Se você é motorista e já precisou estacionar no centro de Maravilha em horário comercial, certamente já enfrentou dificuldade para encontrar uma vaga. As principais ruas e avenidas costumam estar com o espaço de estacionamento lotado, principalmente entre 8h e 18h.
Nos últimos dias viralizou em Maravilha o caso de um bilhete deixado em um veículo por um comerciante local, que dizia: “Por favor, não coloque teu carro na frente das nossas lojas. Precisamos para nossos clientes.”
Transtornos têm se originado devido ao fato de funcionários de outras empresas usarem as vagas em frente a certos estabelecimentos, impossibilitando que os clientes encontrem vagas livres. Nesse sentido, comerciantes do município fazem apelo para que as vagas de estacionamento sejam deixadas apenas para clientes em potencial.
Com o crescente número de veículos nas ruas, a cada dia se torna mais difícil encontrar uma vaga para estacionar. Entretanto, algumas medidas já foram tomadas pelo setor de trânsito do município, como a instalação de vagas rápidas. Além disso, em recente reportagem publicada de forma exclusiva pelo Jornal O Líder, a baixa procura pela credencial de estacionamento para idosos também é um desafio. É algo determinado por lei, mas muitas vezes tais vagas permanecem ociosas, já que menos de 10% dos motoristas com mais de 60 anos no município fizeram a solicitação.
Outra pauta recorrente nos últimos anos é a questão do estacionamento rotativo, que ganhou mais destaque em 2019, com levantamento e visitas no intuito de conhecer e colher informações sobre esse modelo de estacionamento em outros municípios. A ideia foi levantada em sessão da Câmara de Vereadores de Maravilha, pelo então vereador e presidente, Jandir Primon.
O levantamento sugeria, entre as iniciativas, a adoção de mão única em trechos da Avenida Sete de Setembro e a troca por estacionamento oblíquo, aumentando o número de vagas. “Os engenheiros de trânsito que elaboraram o estudo alertaram para uma possível migração de veículos para pontos onde não existe a cobrança, inviabilizando economicamente uma possível concessão para a empresa explorar tal serviço”, dizia a nota. Após onze anos, o assunto volta a ser pauta e divide opiniões.
