A única exceção refere-se à primeira dose da tríplice viral, que se igualou ou superou a meta em 3.084 cidades. Aplicada a partir dos 12 meses de vida, a vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Entretanto, a marca despenca na segunda dose, ministrada aos 15 meses. Nesse caso, apenas 1.326 atingiram o índice preconizado pelo ministério.
As altas coberturas garantem a proteção coletiva. Isso significa que quando a grande maioria das pessoas se imuniza, elas também protegem aquelas que, por motivos específicos, não podem se vacinar – caso dos imunossuprimidos, dos pacientes em tratamento de câncer, dos alérgicos e até mesmo das grávidas.
Segundo os dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde, oito imunizantes previstos no calendário infantil registraram alta quando comparados a 2022. Entre eles estão a hepatite A, que saltou de 73% para 79%, primeiro reforço da pneumocócica, de 71% para 78%, primeiro reforço da meningocócica, de 75% para 80% e poliomielite, de 67% para 75%.
De acordo com a pasta, uma reestruturação que buscou unificar os diferentes sistemas utilizados para registrar as vacinas aplicadas pode ter impactado os números. Acredita-se que mais de 2,6 milhões de doses realizadas diretamente nas maternidades, entre janeiro e maio de 2023, ficaram de fora da conta – sendo 400 mil de BCG e 600 mil de hepatite B. Mesmo com a correção, os números ficariam abaixo do esperado.