SAÚDE EM ALERTA - 04/03/2024 10:03

Ministério da Saúde lança manual sobre a prevenção e tratamento da dengue na gestação e puerpério

Dados epidemiológicos da pasta revelam um aumento de casos da doença em mulheres grávidas
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O Ministério da Saúde lançou o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério. O material tem a intenção de orientar os profissionais de saúde com práticas para o cuidado dessas mulheres, com foco na redução dos potenciais riscos à saúde materna e perinatal. A elaboração do guia é da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em parceria com a pasta.

Segundo o Ministério da Saúde, o documento foi elaborado com base no manual ‘Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança’, da própria pasta. Ele servirá como diretriz para a prevenção, tratamento e diagnóstico da doença. O Ministério alerta que uma vez infectadas, as gestantes têm maiores chances de apresentar desfechos desfavoráveis em comparação com as não gestantes.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destacou a contribuição do documento para prevenir óbitos. 

— Este é um manual de alta qualidade e, com ele, poderemos salvar muitas vidas de mulheres e crianças. É um trabalho em conjunto com o COE Dengue, a Febrasgo e mais uma ação de resposta rápida ao enfrentamento da doença no Brasil — observou.

Casos de dengue em gestantes

Dados epidemiológicos do ministério mostram um aumento de casos de dengue em gestantes. Em 2023, foram registrados 1.530.940 casos prováveis no país, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior. Números de 2024 também indicam um aumento significativo da incidência, com um crescimento antecipado dos casos.

Comparando as semanas epidemiológicas de um a seis do ano passado com o mesmo período de 2024, houve uma alta de 345,2% no quantitativo de casos da doença em gestantes. Este aumento representa um quadro preocupante de saúde pública, considerando o risco elevado de complicações graves, tanto para as mulheres quanto para os bebês.

Formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito representam riscos para as gestantes, enquanto as complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.

Fonte: Gaúcha / ZH
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