SAÚDE EM ALERTA - 07/03/2024 14:22

SC registra 93 casos de dengue por hora nas últimas 24h

Nesta quarta-feira eram 39.340 casos prováveis de dengue confirmados, já nesta quinta são 41.581
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Arte / WH3

Os casos de dengue em Santa Catarina não param de subir. Apenas nas últimas 24 horas, foram registrados 93 casos prováveis da doença no estado, de acordo com o painel da dengue da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).

Nesta quarta-feira (6), havia 39.340 casos prováveis da doença em Santa Catarina, contra 41.581 casos prováveis nesta quinta-feira (7).

A cidade com mais registros continua sendo Joinville, no Norte de Santa Catarina, que já contabiliza 16.421 casos prováveis.

Além da dengue, a Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, preocupa no estado. Já são 116 casos prováveis em Santa Catarina.

Vacinação contra a dengue em Joinville

No entanto, nem o número crescente de casos da doença fez a população da cidade com mais casos do estado se vacinar contra a doença. A procura foi tão baixa que fez a prefeitura ampliar o acesso à vacinação na cidade.

A partir desta quinta-feira (7), a cidade começará a vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos contra a dengue, após registrar baixa procura.

Os pais ou responsáveis que queiram imunizar crianças e adolescentes com o imunizante podem procurar uma das Unidades Básicas de Saúde da Família de Joinville, em todas as regiões da cidade.

Apenas a UBSF Jativoca e as UBSFs Comasa e João Costa, que atuam como Sentinela para atendimento da dengue, não estão aplicando o imunizante. Outra opção é ir até a Sala de Vacinas Central, na Rua Abdon Batista, 172.

Os horários de funcionamento das UBSFs estão disponíveis no site da Prefeitura de Joinville. Para receber a vacina, é preciso apresentar documento, Carteira de Vacinação e Cartão Nacional de Saúde do pré-adolescente, além de documento do responsável e chegar na UBSF pelo menos 30 minutos antes do horário de fechamento.

A imunização contra a doença é composta por duas doses, aplicadas com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda. Não pode receber a vacina pré-adolescente que teve dengue há menos de seis meses ou que esteja com suspeita de dengue, febre ou sintomas gripais.

O que é a dengue?

Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.

A quase totalidade das mortes por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Sintomas

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.

No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:

- Dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
- Hipotensão postural e/ou lipotímia;
- Letargia e/ou irritabilidade;
- Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm;
- Sangramento de mucosa; e
- Aumento progressivo do hematócrito.

Passada a fase crítica da doença, o paciente entra na fase de recuperação. No entanto, a doença pode progredir para formas graves que estão associadas ao extravasamento grave de plasma, hemorragias severas ou comprometimento de grave de órgãos, que podem evoluir para o óbito do indivíduo.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém indivíduos com condições preexistentes com as mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas maiores de 65 anos têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.

Fonte: ND+
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