A Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste prestou uma homenagem, nesta terça-feira (26), a Sergio Antunes, o Magrão, pela “impecável e brilhante trajetória no esporte no Município de São Miguel do Oeste, pelo Estado de Santa Catarina e nacionalmente”. A moção de aplauso foi proposta pelo vereador Vilmar Bonora (PSD). Confira o histórico do homenageado:
Sergio Antunes, o Magrão, nasceu em 27 de junho de 1955 em Marau, no Rio Grande do Sul. Mudou-se para São Miguel do Oeste em 1974. Casou-se com Odete Salles Antunes e é pai de Gabriel e Niki. Como todos os jovens da época, gostava de praticar esportes. Jogava futebol de campo e futsal, passando por times como o Esporte Clube Vasco da Gama no Bairro São Sebastião, no qual foi Campeão Municipal; no Atlético Montese e no time profissional do Guarani.
Em 1987, Magrão foi contratado pela equipe da Perdigão de Videira, considerada a melhor equipe do Brasil na época, onde jogou por duas temporadas ao lado de grandes craques nacionais e do melhor jogador de futsal do mundo. Nesse time foi bicampeão Estadual, campeão Brasileiro, entre outros títulos a nível nacional e internacional.
Em 1988, iniciou a carreira de técnico na equipe do Perdigão Metasa, na cidade de Marau – RS, nas categorias de base. Retornou a São Miguel do Oeste e treinou a equipe de futsal do Clube Comercial, Guarani e Asme, que foi a equipe que na época representava São Miguel do Oeste nos Jogos Abertos de Santa Catarina.
Voltou a São Miguel do Oeste, treinou a Asme até o ano de 2006, formando uma grande equipe, destacando-se em nível estadual e nacional. Colaborou na profissionalização do futsal em São Miguel do Oeste, sendo o orgulho dos torcedores por muitos anos, pois enfrentaram, de igual para igual, grandes equipes a nível estadual e nacional. Em 2007 e 2008 trabalhou na Asme como supervisor geral, tendo participado da conquista do Bicampeonato da Taça Santa Catarina.
Dentre tantas conquistas, a mais importante e que tem um lugar especial no seu coração foi a conquista dos Jogos Abertos de Santa Catarina, defendendo as cores e o nome de São Miguel do Oeste em 1989, a terra onde escolheu viver.