Justiça Eleitoral - 04/04/2024 05:45

Pedido de vista adia julgamento que pode cassar Moro; placar está 1 a 1

Sessão havia sido retomada na tarde desta quarta-feira, mas foi adiada para a próxima segunda-feira.
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A desembargadora Claudia Cristina Cristofani, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, pediu vista na tarde desta quarta-feira, dia 3, na sessão de julgamento dos processos que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Com o pedido, o julgamento foi suspenso e deverá ser retomado na segunda-feira, dia 8.

A sessão havia sido reiniciada por volta das 14 horas de hoje. O desembargador José Rodrigo Sade votou para cassar o mandato de Moro e os suplentes, declarar a inelegibilidade do ex-juiz por 8 anos, a contar a partir de 2022, e a realização de novas eleições, após trânsito em julgado dos processos que confirmem a cassação.

O placar do julgamento está 1 a 1, já que na última segunda-feira, dia 1º, o desembargador e relator Luciano Carrasco Falavinha Souza votou contra a cassação. Ainda deverão votar os desembargadores Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz, Claudia Cristina Cristofani e o presidente do TRE, Sigurd Roberto Bengtsson.

Acusação

O TRE julga duas ações em que o PT e o PL acusam Moro de abuso de poder econômico devido a gastos irregulares no período de pré-campanha em 2022.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, os concorrentes ao cargo de senador ficaram em desvantagem diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e decidir se candidatar ao Senado pelo União.

Conforme a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais.

Defesa

Durante a sessão, a defesa de Moro defendeu a manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha. O advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusaram as legendas.

Fonte: Oeste Mais
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