Saúde em Alerta - 05/04/2024 21:58 (atualizado em 05/04/2024 22:04)

Dengue e doenças respiratórias pressionam emergências e causam crise na saúde em SC

Segundo a SES, mesmo com a superlotação dos hospitais, nenhum paciente ficou desassistido
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Arte / WH3

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina se manifestou sobre a crise no sistema de saúde pública nos últimos dias. Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) lotados e emergências sobrecarregadas foram registradas nos últimos dias em diversos hospitais catarinenses.

Segundo a SES, a superlotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais se dá, principalmente, por casos de dengue e de doenças respiratórias. Nesta sexta-feira (5), a taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 92,53%. Já nas enfermarias, a ocupação é de 62,47%.

Leia a nota na íntegra

“A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que o cenário desafiador atualmente enfrentado na saúde de Santa Catarina também atinge o restante do país.
A superlotação das UPAs, Unidades Básicas de Saúde e Hospitais se dá, principalmente, pela dengue e também pelas doenças respiratórias.
O Estado registra 28.495 mil focos com 35.287 casos confirmados e 59 óbitos.
Atualmente temos 244 pacientes internados, sendo que 26 por dengue hemorrágica.
Sobre as doenças respiratórias houve um aumento de 39% de internações entre os meses de fevereiro e março. Mesmo a vacina da gripe sendo antecipada e disponibilizada ao público alvo, os índices de vacinação ainda estão muito aquém do esperado. Do grupo prioritário, apenas 10% da população fez a vacina.
Ressaltamos que, mesmo com a superlotação dos hospitais, nenhum paciente ficou desassistido ou sem um leito de UTI. No ano passado foram abertos 150 novos leitos em várias regiões do Estado.
Nesta semana serão abertos mais 8 leitos de UTI em Caçador. E ainda este mês serão abertos 10 leitos em Joaçaba, 10 em Itajaí, 15 em Lages e 5 em Chapecó.
Nesta sexta-feira, 5 de abril, o painel apresenta 100 leitos de UTI disponíveis, com maior faixa de ocupação em 95% de leitos adultos.
Desta forma, reafirmamos a importância de ações preventivas de combate à dengue assim como a vacinação dos grupos prioritários contra a gripe.
Apesar das longas filas de espera, com mais de 200 mil pacientes que aguardavam por uma cirurgia, foram realizadas 405.896 cirurgias entre eletivas e emergenciais na atual gestão (de janeiro de 2023 até março de 2024).
Também destacamos, que a Secretaria da Saúde segue realizando a melhoria das estruturas dos hospitais próprios do Estado, que estavam abandonadas há décadas, e apoiando os hospitais filantrópicos.
O Governo do Estado reafirma seu compromisso com os catarinenses e não medirá esforços para bem atender a população.”

Crise na saúde é alvo de críticas

Em Joinville, o longo tempo de espera para atendimento no Hospital Infantil virou caso de polícia na segunda-feira (1º). Alguns pacientes precisaram esperar 12 horas, o que gerou revolta em familiares e a Polícia Militar foi chamada para intervir.

Este quadro de crise na saúde pública foi, inclusive, alvo de críticas dentro da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Na quarta-feira (3), o presidente da Casa, o deputado Mauro de Nadal (MDB), endossou a preocupação e deu voz ao problema.

O parlamentar falou que a “conversa está torta” ao se referir sobre as cirurgias eletivas: “está diferente do que ele (governo) está falando”. Nadal admitiu que a Comissão de Saúde da Alesc deve chamar a secretária de Saúde do Estado para dar explicações sobre o cenário atual.

— Tem algo errado aí entre o que é o real e o que está sendo dito (pelo governo do Estado) — afirmou Nadal em conversa com jornalistas. A informação foi trazida na coluna de Ânderson Silva.

Na ocasião, por nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que vem desenvolvendo diversas estratégias para qualificação e ampliação dos atendimentos, seja para a redução das filas de cirurgias eletivas, seja para a recuperação física dos hospitais.

“A SES vem regularmente apresentando os relatórios de ação à Assembleia Legislativa (ALESC) e sempre esteve à disposição da Casa para demonstrar os avanços que vêm sendo realizados na área da Saúde”, termina o texto.

Fonte: NSC
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