Em carater emergencial - 16/05/2024 11:12

Rio Grande do Sul quer construir quatro cidades provisórias para desabrigados

Estruturas com barracas serão construídas em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo
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Em Porto Alegre, nova "cidade" deve ter escolas e mercados para atender às famílias (Foto: Gustavo Mansur, Palácio Piratini, Divulgação)

O governo do Rio Grande do Sul está planejando construir quatro cidades provisórias para abrigar mais da metade dos aproximadamente 80 mil desabrigados atingidos pelas enchentes no Estado. Eles serão transferidos para estruturas temporárias, com barracas, que devem ser erguidas em grandes áreas públicas em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo. As informações são da GZH.

O projeto prevê locais para dormitórios, espaços para cozinha comunitária, brinquedoteca, lavanderia coletiva e espaço pet. A ideia é poder abrigar 65% das pessoas que estão sem moradia pelo tempo necessário até que elas consigam retornar para seus locais de origem. O governo do Estado já está contratando as empresas que vão fornecer os materiais necessários.

A capital Porto Alegre deve montar essa estrutura no Porto Seco; Canoas, no Centro Olímpico Municipal; São Leopoldo, no Parque de Eventos; e Guaíba ainda não tem local definido. Os desabrigados de Eldorado do Sul, que foram transferidos para Guaíba e Porto Alegre também devem ser beneficiados.

O vice-governador Gabriel Souza já vistoriou a estrutura que será montada em Canoas e afirma que o governo “está trabalhando intensamente para a construção desses espaços, para que as pessoas possam ter dignidade e o máximo de conforto possível nessa hora de tanta dor e sofrimento”.

As cidades provisórias

A prefeitura de Porto Alegre pretendia que o governo federal e as Forças Armadas fizessem a segurança destes locais, mas conforme o vice-governador, o serviço ficará a cargo das polícias civil e militar, além das administrações municipais.

As cidades provisórias terão apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) – grupo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), que tem escritório em Porto Alegre.

A ideia da prefeitura de Porto Alegre é que a nova “cidade” receba ainda escolas e mercados para atender às famílias. A inspiração veio de tragédias como a ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro em 2011.

Já para regiões alagadas do 4º Distrito, a prefeitura propõe construções mais rápidas com utilização de contêineres, que serviriam para instalação de comércios e construção de prédios.

Fonte: NSC
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