O governo federal anunciou diferentes linhas de crédito para auxiliar na reconstrução de empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As medidas foram anunciadas nesta quarta-feira, em coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
1 - Compra De Máquinas, Equipamentos e Serviços
Taxas: custo base de 1% ao ano + spread bancário (diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar dinheiro)
Prazos: até 60 meses com carência de 12 meses
Taxas: custo base de 1% ao ano + spread bancário
3 - Capital de Giro Emergencial
Prazos: até 60 meses com carência de 12 meses
As operações possuem limites de R$ 300 milhões para as linhas de compra de máquinas e financiamento a empreendimentos. Já a linha de crédito para capital de giro emergencial de pequenas empresas tem limite de R$ 50 milhões, enquanto grandes empresas podem financiar até R$ 400 milhões.
Além disso, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que a administração irá investir R$ 1,5 bilhão com taxas menores via cooperativas de crédito, como Banrisul e BRDE. Metade do valor é para micro, pequenas e médias empresas.
A ministra Luciana destacou ainda que as companhias afetadas pelas enchentes poderão usar até 40% do empréstimo como capital de giro associados aos investimentos em infraestrutura. Empresas que receberam financiamento da Emprapii, BNDES, Lei do Bem ou Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) nos últimos dez anos estão elegíveis para esta modalidade.
Durante a coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo trabalha de forma a fazer os financiamentos e investimentos poderem realmente sair do papel. “Nossa preocupação é fazer com que não haja nenhum empecilho burocrático que atrapalhe as decisões do governo”, ressaltou.