A
Semana da Indústria, promovida pela FIESC, foi marcada por uma série de eventos
e atividades voltadas para o fortalecimento e a inovação do setor industrial em
Santa Catarina. Realizada de 20 a 24 de maio, a semana comemorou o Dia da
Indústria e o aniversário de 74 anos da Federação das Indústrias de Santa
Catarina (FIESC). As atividades, realizadas em várias cidades do Estado,
reuniram empresários, profissionais e especialistas para trocar conhecimentos e
discutir tendências e desafios do setor.
O
evento começou numa terça-feira (21) com o Workshop de Gestão de Terceiros –
SST (Saúde e Segurança do Trabalho), no SENAI, em São Miguel do Oeste, que
contou com a participação de Lucas Bergmann, engenheiro de segurança do
SESI-SC, e Guilherme Nardi Neto, assessor jurídico do SINDUSCON. O workshop
abordou as melhores práticas de saúde e segurança no trabalho, bem como as
orientações jurídicas para a gestão de terceiros, proporcionando aos
participantes insights valiosos para a implementação de práticas seguras e
juridicamente adequadas em suas empresas.
Numa
quarta-feira (22), foi a vez do Intercâmbio Empresarial na Indústria Dipães, em
Paraíso. Um grupo de empresários convidados teve a oportunidade de conhecer de
perto as boas práticas e os casos de sucesso da empresa Dipães. Jardel
Carminatti, gerente executivo do Sesi, Senai e IEL para a região, destacou a
importância da troca de experiências entre as empresas. Além do intercâmbio,
Astor Kist, vice-presidente da regional Extremo-Oeste da FIESC, conduziu uma
reunião com os sindicatos patronais para discutir agendas e ouvir as demandas
da região.
A
programação continuou no 23 de maio, com o Workshop Empresarial do Setor
Moveleiro, realizado em São José do Cedro. O palestrante Gilson Marciniak
destacou a importância da adequação dos móveis para o mercado internacional,
enfatizando que a conformidade do produto é uma prioridade absoluta. "Ao
falar do mercado internacional, a conformidade do produto deve ser uma
prioridade. Esse produto precisa ser atestado, ou seja, deve possuir um
certificado ou um laudo comprovando que está em conformidade com algum padrão,
seja uma norma, um regulamento técnico, entre outros fatores," explicou
Marciniak.
Ele
também ressaltou a necessidade de considerar a segurança do produto, a
restrição de substâncias químicas, a realização de testes em laboratório e a
certificação. "Tudo isso é fundamental para que possamos comercializar o
produto no exterior. Existem riscos significativos associados à comercialização
de um produto no mercado internacional sem essa conformidade, incluindo multas,
proibição de vendas, recolhimento de produtos e suspensão de vendas,"
alertou.