O caso de um homem encontrado morto dentro de um rio no Oeste catarinense teve uma reviravolta. Isso porque, durante as investigações, a polícia descobriu que a vítima, na verdade, não morreu afogada, mas foi assassinada.
Edson Luiz Godois, de 36 anos, desapareceu no dia 14 de julho e foi encontrado morto dentro do rio Pesqueiro Burro Branco, entre os municípios de Nova Erechim e Águas Frias, três dias depois por equipes de mergulhadores dos bombeiros que atuavam nas buscas. Quem relatou o sumiço de Edson foi a mãe, com quem a vítima morava. Ela encontrou roupas do filho às margens do rio, o que motivou o início das buscas.
De acordo com o delegado Lucas Gomes de Almeida, responsável pelo caso, os suspeitos pelo crime tentaram simular um afogamento, no entanto, com base no relato de testemunhas e denúncias anônimas, a Polícia Civil descobriu que Edson foi morto “covardemente” com socos e pontapés.
Testemunhas ainda relataram que o crime foi filmado por um dos envolvidos, que teria utilizado a gravação para amedrontar outras pessoas. Os suspeitos, que têm 24 anos, foram presos preventivamente na tarde de quinta-feira (25) em Águas Frias. O investigador diz que ainda não teve acesso às filmagens e que a dupla deve prestar depoimento na semana que vem. A causa do crime ainda é investigada.
— A principal suspeita é de que esta vítima estaria devendo dinheiro a um deles — aponta o delegado.
O laudo pericial ainda não foi concluído, mas, inicialmente, a tese trabalhada pela polícia é de que Edson tenha sido espancado até a morte e, na sequência, foi jogado no rio. As investigações continuam a fim de confirmar a motivação do crime e a causa da morte.