O programa Celular Seguro foi criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para permitir, em poucos cliques, o bloqueio das linhas, aparelhos e aplicativos digitais alvos de furto, roubo ou perda. A intenção é que os bloqueios reduzam o risco de golpes.
Em todo o país, mais de 2,1 milhões de pessoas já utilizaram a plataforma e 66,5 mil alertas de bloqueios foram gerados.
O estado com maior número de bloqueios solicitados foi São Paulo, com 19,2 mil. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (9,6 mil) e Bahia (5,3 mil).
Quando o usuário da ferramenta emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais. Além disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada celular.
O governo federal informou que está em fase final de incorporação de uma iniciativa desenvolvida pelo governo do Piauí e que permitiria a recuperação de aparelhos roubados.
A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.