A data oficial de fundação do ministério, no entanto, é 10 de junho. A ideia do governo federal é permitir a participação voluntária de mulheres nas três Forças Armadas a partir de 2025. Atualmente, elas conseguem entrar em carreiras militares apenas por meio de concursos públicos. A mudança não vai igualar a entrada feminina à adesão dos homens — o alistamento militar masculino é obrigatório.
Em julho deste ano, pela primeira vez na história das Forças Armadas, a Marinha formou 114 mulheres soldados fuzileiros navais. As militares vão atuar em missões de paz pelo mundo. Com a novidade, a Marinha se antecipou à determinação do Ministério da Defesa.
À época da formatura, o ministro demonstrou ânimo com a inclusão de mulheres. “Alguns países, inclusive aqui na América do Sul, já têm uma posição bem mais à frente do Brasil. Isso significa dizer que está dando certo, dá [certo] em todos os lugares e aqui tenho certeza que será um sucesso absoluto”, declarou Múcio.
A participação feminina na carreira militar começou em 1980, também na Marinha, com a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva. Em 2012, houve a promoção da primeira oficial general.