O Brasil possui 11,4 milhões de domicílios particulares permanentemente vagos, apontou o Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira, 6. Categoria considera a estrutura residencial permanente que na data de referência não se encontrava ocupada e nem era utilizada ocasionalmente.
Domicílio de uso ocasional abarca
imóveis residenciais voltados para locação de curta duração
repúblicas de estudantes (desde que nenhum estudante utilize o imóvel como residência principal), entre outros.
Os domicílios particulares permanentes vagos e de uso ocasional foram classificados na mesma tipologia que os domicílios particulares permanentes, com as categorias “Casa”, “Casa de vila ou em condomínio”, “Apartamento”, “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”, “Habitação indígena sem paredes ou maloca”, “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”.
Assim como ocorreu com os domicílios particulares permanentes, as casas se mostraram amplamente predominantes, tanto entre os domicílios vagos como entre os domicílios de uso ocasional.
A proporção de casas entre os domicílios vagos e de uso ocasional, porém, foi ligeiramente inferior à proporção verificada entre os domicílios ocupados. Enquanto entre os domicílios particulares permanentes as casas representavam 82,3%, entre os domicílios de uso ocasional essa proporção foi de 78,0% e entre os domicílios vagos de 75,3%.
Estruturas degradadas ou inacabadas
O predomínio do tipo casa se repetiu, tanto para os domicílios particulares permanentes de uso
55 cidades brasileiras têm apartamento como o tipo mais comum de domicílios de uso ocasional
Entre os municípios, porém, há casos em que predomina o tipo apartamento: em 14 municípios, os apartamentos representavam o tipo predominante de domicílio vago e, em um conjunto de 55 municípios, os apartamentos eram o tipo mais comum de domicílios de uso ocasional.