DOMICÍLIOS VAGOS - 06/09/2024 10:27

Domicílios vagos: Brasil tem 11,7 milhões de imóveis não ocupados

“Casas” representam 75,3% dos domicílios não ocupados
Recomendar correção
Obrigado pela colaboração!

O Brasil possui 11,4 milhões de domicílios particulares permanentemente vagos, apontou o Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira, 6. Categoria considera a estrutura residencial permanente que na data de referência não se encontrava ocupada e nem era utilizada ocasionalmente.

O Censo também identificou a existência de 6,7 milhões de domicílios particulares permanentes de uso ocasional – estruturas residenciais que eram utilizadas, mas não eram a residência principal de nenhuma pessoa.

Domicílio de uso ocasional abarca

casas de veraneio

imóveis residenciais voltados para locação de curta duração

repúblicas de estudantes (desde que nenhum estudante utilize o imóvel como residência principal), entre outros.

Os domicílios particulares permanentes vagos e de uso ocasional foram classificados na mesma tipologia que os domicílios particulares permanentes, com as categorias “Casa”, “Casa de vila ou em condomínio”, “Apartamento”, “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”, “Habitação indígena sem paredes ou maloca”, “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”.

Casas predominam ambas categorias

Assim como ocorreu com os domicílios particulares permanentes, as casas se mostraram amplamente predominantes, tanto entre os domicílios vagos como entre os domicílios de uso ocasional.

A proporção de casas entre os domicílios vagos e de uso ocasional, porém, foi ligeiramente inferior à proporção verificada entre os domicílios ocupados. Enquanto entre os domicílios particulares permanentes as casas representavam 82,3%, entre os domicílios de uso ocasional essa proporção foi de 78,0% e entre os domicílios vagos de 75,3%.

No sentido oposto, houve uma maior participação dos apartamentos entre os domicílios de uso ocasional (17,4%) e vagos (17,7%) do que entre os domicílios particulares permanentes ocupados (14,9%). O tipo “casa de vila ou em condomínio”, também apresentou uma participação maior entre os domicílios de uso ocasional (4,1%) do que entre os domicílios ocupados (2,5%).

Estruturas degradadas ou inacabadas

O Censo chama a atenção para o caso dos domicílios do tipo “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”, que possuía uma participação irrisória entre os domicílios ocupados e de uso ocasional, mas representava 3,2% dos domicílios vagos.

O predomínio do tipo casa se repetiu, tanto para os domicílios particulares permanentes de uso

ocasional como para os domicílios particulares permanentes vagos, em todas as Grandes Regiões e em todas as Unidades da Federação.

55 cidades brasileiras têm apartamento como o tipo mais comum de domicílios de uso ocasional

Entre os municípios, porém, há casos em que predomina o tipo apartamento: em 14 municípios, os apartamentos representavam o tipo predominante de domicílio vago e, em um conjunto de 55 municípios, os apartamentos eram o tipo mais comum de domicílios de uso ocasional.

Destaca-se a alta proporção de apartamentos entre os domicílios de uso ocasional de alguns municípios litorâneos, como Balneário Camboriú (SC) (94,4%), Santos (SP) (94,1%), Itapema (SC) (90,5%), São Vicente (SP) (87,1%), Guarujá (SP) (80,3%), Praia Grande (SP) (78,0%), João Pessoa (PB) (72,0%), Vitória (ES) (71,0%).

Fonte: Correio do Povo
Publicidade
Publicidade
Cadastro WH3
Clique aqui para se cadastrar
Entre em contato com a WH3
600

Rua 31 de Março, 297

Bairro São Gotardo

São Miguel do Oeste - SC

89900-000

(49) 3621 0103

Carregando...