TRÂNSITO - 07/09/2024 17:42 (atualizado em 07/09/2024 18:16)

Por dia, ao menos 29 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito no Brasil em 5 meses

Média é resultado de 4.393 mortes registradas no país entre janeiro e maio deste ano, mostram dados do Ministério dos Transportes
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Em cinco meses, Brasil registrou 4.393 mortes por acidentes de trânsito Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Por dia, ao menos 29 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em rodovias federais e estaduais no Brasil. A média é resultado de 4.393 mortes registradas no país entre janeiro e maio deste ano, mostram dados do Ministério dos Transportes. Apesar do índice, as mortes por acidente de trânsito registraram queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 6.575 casos.

Entre os casos registrados este ano, 41,8% dos motoristas são suspeitos de dirigir sob efeito de álcool. O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) prevê uma pena de seis meses a três anos de prisão, multa e suspensão ou proibição de obter habilitação. A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) aponta que o excesso de velocidade também está entre os principais fatores de risco para acidentes, sendo responsável por quase um terço das mortes que ocorrem no trânsito em países de alta renda e metade delas em nações de baixa e média renda.

Acidentes envolvendo motociclistas são os que mais causam mortes no país. Apenas no ano passado, 12.870 pessoas morreram, uma média de 1.072 casos por mês, aponta o Ministério da Saúde. Em 2020, por exemplo, acidentes de trânsito foram responsáveis por mais de 190 mil internações em hospitais públicos e conveniados. Destas, mais de 61% eram de motociclistas.

Além dos casos envolvendo motos, mortes de pedestres e ciclistas também aparecem com números elevados, 5.351 e 1.410 ocorrências, respectivamente. Atualmente, o Brasil conta com uma frota de 27 milhões de motocicletas, o que representa 22,75% do total (121 milhões).

Segurança no trânsito

No mundo, 1,35 milhão de pessoas morrem por acidentes de trânsito, segundo a OPAS. Dessas, 90% dos casos ocorrem em países de baixa e média renda, sendo as principais vítimas pessoas entre 5 e 29 anos.

Em relação ao excesso de velocidade, a organização aponta que o aumento de 1% na velocidade média, por exemplo, reflete na alta de 4% no risco de acidente fatal e um aumento de 3% no risco de acidente grave. “O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta consideravelmente (4,5 vezes de 50 km/h para 65 km/h). No choque entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 km/h”, diz a Opas.

Em março, o motorista de aplicativo morreu após o carro em que digira ser atingido por um veículo de luxo na zona leste de São Paulo. O responsável, Fernando Sastre de Andrade Filho, teve o pedido de soltura negado pela Justiça nesta terça-feira (3). A defesa de Sastre Filho entrou com o pedido alegando a existência de um fato novo e apresentou pareceres que sustentavam que o condutor não teria agido com intenção de causar o crime.

Os advogados também alegaram que o réu estaria sofrendo constrangimento ilegal com a prisão preventiva. Entretanto, o magistrado responsável pelo caso disse não haver indícios de ilegalidade ou abuso de poder na prisão do empresário. Na decisão, o juiz cita, ainda, o excesso de velocidade e histórico de multas e acidentes por Fernando.

Em relatório sobre segurança no trânsito, a OPAS cita questões que países das Américas podem trabalhar para melhorar legislações de segurança no trânsito e criar um ambiente mais seguro em sistemas de transporte. Entre elas estão a insegurança em infraestruturas viárias e veículos, além da atenção após acidentes. A organização entende que o desenho das vias, regulamentos de segurança veicular (como controle eletrônico de estabilidade, airbags e cintos de segurança) e a demora na detecção e no atendimento aos envolvidos em um acidente de trânsito estão entre os fatores que podem aumentar a gravidade dos ferimentos.

Fonte: R7
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