Uma mulher se escondeu em um armário e tentou matar o ex-marido com tiros. O caso aconteceu em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O filho, de 8 anos, testemunhou a tentativa de homicídio, que teria sido motivada pela aproximação entre a criança e o ex.

O casal teve um relacionamento de dez anos e morava em Campo Grande (MS). Após a separação, Lenise Sampaio veio com a criança para Jaraguá do Sul. A partir disso, o pai passou a ter dificuldades para ver o menino.

“Foram dez meses sem saber se ele estava vivo. Ela não atendia às ligações, nem retornava. Muito ruim para um pai colocar a cabeça no travesseiro sem saber se o filho está vivo”, relatou o pai ao Domingo Espetacular, da Record TV.

O homem registrou mais de 20 boletins de ocorrência por alienação parental. A mãe, por sua vez, pagou as multas impostas e contra-atacou com três boletins de ocorrência por calúnia, perseguição e violência psicológica. Ela conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido.

Após uma decisão judicial, o pai foi autorizado a viajar para ver o filho. Mesmo contrariada, a mãe liberou o menino para passar o fim de semana do Dia dos Pais com o homem.

Lenise reservou um apartamento no mesmo prédio que o ex-marido. As imagens das câmeras de segurança mostram a mulher rondando a porta do apartamento em que o homem estava hospedado. Quando ele saiu com o filho, ela conseguiu arrombar a porta e entrar no imóvel.

Mulher tentou matar o ex-marido com tiros

Quando retornou para casa, o homem foi surpreendido pela ex-esposa, que saiu do armário atirando e conseguiu atingi-lo. Ele conseguiu tirar a arma dela e começou a segurar a mulher para impedir que ela pegasse a arma novamente. Os dois entraram em luta corporal. Foi quando o filho subiu até o quarto e viu a cena dos pais brigando.

O síndico escutou os gritos de socorro feitos pelo pai e acionou a Polícia Militar, que chegou cinco minutos depois.

A investigação aponta para um crime premeditado e para uma tentativa de homicídio duplamente qualificado, que pode levar Lenise a ficar de 12 a 30 anos em reclusão.

No momento, a mulher está presa. A defesa alegou, em nota, que Lenise agiu em legítima defesa e que a verdade vira à tona. A criança está sob guarda do pai, que recebeu alta e voltou para Campo Grande.