Com a menor taxa para o trimestre que encerrou em agosto, o desemprego em Santa Catarina é o menor de todo o país. Apenas 3,2% da população catarinense, em idade apta, não trabalha. O índice de informalidade também é o menor do Brasil, com apenas 1.108 pessoas trabalhando nestas condições em todo estado.
Os dados foram divulgados, na manhã desta sexta-feira (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), coletada desde 2012.
No trimestre anterior, o índice de desocupação em solo catarinense era de 3,8%, o que representara um total de 161 mil pessoas nessa condição. Com a redução de 0,6%, o desemprego em Santa Catarina continua atingindo 135 mil pessoas.
Desemprego em Santa Catarina cai, mas informalidade aumenta
Em paralelo a redução no índice de desocupados, a informalidade cresceu em Santa Catarina. Conforme os dados do IBGE, são 1.108 pessoas trabalhando nestas condições, número 0,09% maior do que o do trimestre anterior, quando 1.107 pessoas não tinham emprego formal. Mesmo com a pequena elevação, a taxa continua sendo a menor de todo o país.A maior taxa de ocupação, entre todos os estados da federação, contudo, foi registrada no estado do Mato Grosso, onde 67,7% da população possui um emprego, entre formal, informal ou vinculada ao serviço público. Em Santa Catarina, esse índice é de 66,3%.
O maior índice de desemprego do país foi registrado no estado da Bahia, onde 11,1% da população não possui um emprego. A maior informalidade é registrada no estado do Amazonas, onde quase 936 mil pessoas trabalham nestas condições.
Confira ranking com as maiores taxas de ocupação no país
- Mato Grosso: 67,7%
- Santa Catarina: 66,3%
- Mato Grosso do Sul: 63,4%
- Paraná: 62,4%
- São Paulo: 62,3%
Menores taxas de desocupação no país
- Santa Catarina: 3,2%- Mato Grosso: 3,3%
- Rondônia: 3,3%
- Mato Grosso do Sul: 3,8%
- Tocantins: 4,3%
Maiores taxas de desocupação no país
- Bahia: 11,1%- Distrito Federal: 9,7%
- Rio de Janeiro: 9,6%
- Rio Grande do Norte e Sergipe: 9,1%
- Paraíba: 8,6%