Um homem de 24 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (30) suspeito de assassinar a companheira, de 33 anos, e o suposto amante da mulher, de 37 anos, e desovar os corpos. Os crimes teriam acontecido ainda no domingo (29) no município de Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Os corpos ainda não foram localizados.
Segundo informações da PM (Polícia Militar), dois jovens teriam entrado em contato relatando que tinham conhecimento de um possível duplo homicídio.
Os jovens teriam revelado que um amigo teria enviado em um grupo de WhatsApp que “havia feito merda”, mas não detalhou do que se tratava.Por volta das 22h do domingo, o suspeito pelos crimes teria feito uma ligação aos amigos e confessado que matou a companheira e um suposto amante. A ligação teria sido feita sentido ao Mato Grosso do Sul, onde o homem fugiria para o Paraguai.
Conforme a PM, o suspeito teria matado a companheira enforcada com uma corda e, após assassiná-la, pegou o celular dela e enviou uma mensagem ao suposto amante.
Na mensagem, teria se passado pela mulher e convidado o homem para ir até a casa da mesma. Quando o suposto amante chegou, o marido da mulher o teria assassinado com uma paulada na cabeça e, na sequência, usado a corda para enforcá-lo, segundo a Polícia Militar.
Suspeito de assassinar mulher e suposto amante teria desovado os corpos
Os corpos teriam sido desovados, um a 200 quilômetros de Caçador, e o outro a 100 quilômetros a frente de onde o primeiro corpo foi deixado. O suspeito de assassinar a mulher e o suposto amante fugiu em um Nissan March branco.Após a denúncia, os policiais foram até o endereço da casa da mulher e encontraram luzes acesas, mas ninguém estava no local. Foram identificadas marcas de sangue na garagem.
Com autorização para arrombar a porta, os policiais encontraram dentro da casa marcas de sangue que haviam sido tentadas ser limpas.O veículo do suspeito foi abordado no município de Guaíra, no Paraná, distante cerca de 673,2 km de Caçador. O crime deve ser investigado pela Polícia Civil. As idades e identidades das vítimas não foram reveladas.