GAECO - 03/12/2024 14:56 (atualizado em 03/12/2024 15:28)

Advogados são investigados pela prática de crimes ligados às organizações criminosas em SC

Ao todo, 11 pessoas são investigadas, incluindo detentos do sistema prisional catarinense.
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13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nesta terça-feira, dia 3 (Foto: Gaeco/MPSC)

Três advogados são investigados pelo Grupo Estadual de Apoio ao Enfrentamento a Facções Criminosas (Gefac) e Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), por envolvimento em crimes ligados às organizações criminosas em Santa Catarina.

Segundo informações do Ministério Público do estado (MPSC), a operação Sob Encomenda V, realizada na manhã desta terça-feira, dia 3, visa apurar crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas, especialmente praticados por advogados e faccionados reclusos no sistema prisional catarinense. 

O objetivo da operação foi dar cumprimento à 13 mandados de busca e apreensão, ordens expedidas pela Vara de Garantias da Comarca de Joinville, no Norte catarinense.

Além disso, com relação a duas advogadas também houve decisão judicial de proibição de ingresso no sistema prisional catarinense, inclusive de contato com presos via parlatório virtual. Ao todo são 11 pessoas investigadas nessa fase da operação, três delas advogados atuantes em Joinville. 

Além de investigados em liberdade, detentos do Sistema Prisional do estado foram alvos de buscas. Os presos estão distribuídos na Penitenciária Industrial de Joinville, Presídio Regional de Joinville e Presídio de São Francisco do Sul. 

A operação conta com o apoio do Departamento de Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina. 

Relembre as fases da operação: 

A ação desta terça-feira é um desdobramento da Operação "Sob Encomenda", iniciada em agosto de 2021, que visava estancar a prática de sintonia entre advogados e faccionados internos do Sistema Prisional em prol da facção PGC e a entrada de aparelhos celulares, drogas e outros objetos ilícitos nos estabelecimentos prisionais. 

Em 2024, outras três fases foram deflagradas nos meses de fevereiro, abril e junho. A investigação prossegue em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

Fonte: Oeste Mais
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