Com 1,97 milhão de toneladas embarcadas em 2024, Santa Catarina atingiu, pelo segundo ano consecutivo, o maior resultado da exportação de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) de sua história. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda e pela Epagri/Cepa (Centro de Socioeconômica e Planejamento Agrícola de Santa Catarina).
Em 2023, o setor teve o melhor desempenho desde o início da série história, contabilidade desde 1997. No último ano, foram 1,85 milhão de toneladas de carnes exportadas e as receitas chegaram a US$ 4,022 bilhões.
Santa Catarina conseguiu superar o feito do ano passado com uma melhora de 6,6% no quantitativo de exportações de carnes em relação a 2023. Já as receitas tiveram um aumento de 3,2% no comparativo com o ano anterior, chegando a US$ 4,15 bilhões em 2024.
Santa Catarina representa 20,4% da exportação de carnes brasileiras
A exportação de carnes de Santa Catarina representa 20,4% do volume exportado pelo Brasil — isto é, a cada cinco carnes vendidas para o exterior, uma é catarinense. O Estado fica atrás apenas do Paraná, principal exportador brasileiro do setor.
O setor de carnes representa a maior parte das exportações catarinenses. Em valores, o frango lidera o ranking de as exportações, com US$ 2,29 bilhões, seguido da carne suína, US$ 1,70 bilhões.
Produto mais exportado enfrentou dificuldades com doença de NewCastle
Em outubro, os valores das exportação de aves tiveram uma queda de 2,9% em relação ao mesmo período em 2023, devido a embargos sofridos pela doença de Newcastle. Mesmo com o cenário desfavorável, Santa Catarina teve uma alta de 0,2%, exportando 1,17 milhão de toneladas de frangos, tendo um aumento de 5,7% em relação ao montante embarcado.
O Japão, principal destino do frango catarinense, teve destaque com crescimento de 25,2% em quantidade e 8,4% em valor.
Setor de suínos teve alta de 8% e arrecadou US$ 1,7 bilhões
Já o setor de suínos exportou 719,4 mil toneladas de carne, o que representa uma alta de 9,3% em relação aos embarques do ano anterior. Em valores, o setor teve um crescimento de 8%.O maior comprador de suínos é a Filipinas (48,2% em quantidade e de 39% em receitas), seguido de Japão (131,7% e 132,2%) e México (51,0% e 45,6%).