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O novo Diretor e Historiador do Museu Histórico Padre Fernando Nagel de Maravilha, Carlos Eduardo Rodrigues, visitou três museus do Oeste e Meio-Oeste Catarinense, sendo: Museu Histórico de Pinhalzinho, Museu do Colonizador de Arroio Trinta e Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, em Caçador.
A visita ocorreu na última sexta-feira (24) e teve como objetivo firmar parcerias, além de aprofundar os conhecimentos. Em entrevista para a equipe da Líder FM, o Diretor Carlos destaca sua satisfação em conhecer os espaços e afirma que aprendeu muito nas visitas.
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As visitas iniciaram no Museu Histórico de Pinhalzinho, que se destaca pela rica coleção de objetos e documentos que retratam a história da cidade e da região Oeste catarinense. O museu abriga peças que remontam aos primeiros tempos de colonização, incluindo móveis, utensílios domésticos e ferramentas utilizadas pelos primeiros imigrantes.
Durante a visita, o Diretor teve a oportunidade de conhecer as práticas de curadoria e exposição, além de observar o trabalho de preservação do acervo, o que proporcionou uma importante troca de conhecimento com os profissionais locais, que reforçaram a parceria já existente entre os municípios no assunto museu e cultura.
Em seguida, foi a vez de conhecer a Casa de Cultura, que também funciona como Museu do Colonizador da cidade Arroio Trinta, capital catarinense da cultura italiana. Espaço dedicado a contar a história dos imigrantes que chegaram à região e a importância do trabalho rural no desenvolvimento da comunidade.
O museu, que guarda peças e documentos históricos, oferece um rico acervo sobre a vida e os desafios enfrentados pelos primeiros colonizadores, além de expor o impacto da imigração italiana.
Outro aspecto importante do município são os pontos na cidade que é inspirado em estruturas italianas, como por exemplo, a Ponte de Veneza e também o Centro de Eventos no formato de Coliseu.
Por fim, o diretor visitou o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, em Caçador. O local tem como objetivo preservar e divulgar a história, a cultura e o patrimônio da região, o prédio é uma réplica da estação ferroviária, e serve como um centro de memória dos eventos ocorridos na Guerra do Contestado (1912-1916), importante conflito ocorrido na região do Meio-Oeste Catarinense.
Ao seu lado fica, em exposição permanente, a Maria-Fumaça com dois vagões. Documentos, objetos, fotografias, mapas da época, acervo bélico da Guerra e materiais arqueológicos de origem indígena.
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Projetos e próximos passos
O diretor explica que neste primeiro semestre será feito uma organização interna do espaço, revisando o acervo e fazendo a limpeza do mesmo. Carlos ainda destaca que o acervo documental foi abandonado e precisa dessa atenção, “esse ano é justamente um trabalho mais interno, de estruturação, para que nos próximos dois ou três anos a gente possa estruturar projetos para editais, sejam eles estaduais ou até federais.” O historiador ainda ressalta que estão aguardando o andamento do projeto de expansão do museu, permitindo que possam ter uma reserva técnica.