BOMBEIROS - 12/02/2025 07:45

Socorrido às pressas: cobra ataca homem de 64 anos no quintal de casa, em Cunha Porã

O incidente ocorreu na noite de terça-feira (11), em Cunha Porã, no Oeste de Santa Catarina; homem não percebeu que a cobra estava no pátio da chácara
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Um homem de 64 anos foi atacado por uma urutu-cruzeiro na linha Quaraí, interior de Cunha Porã. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado na noite de terça-feira (11) para levar a vítima ao hospital. Cobra estava no quintal da casa.

Segundo os socorristas, o homem apresentava taquicardia e agitação, embora os sinais vitais estivessem estáveis. Além disso, a região do tornozelo estava inchada e sangrava no local do ataque.

Homem capturou a cobra

O incidente ocorreu no interior do município, sendo considerada uma área de difícil acesso, por isso, os bombeiros priorizaram a rápida condução da vítima até o atendimento médico para o início do tratamento.

O Corpo de Bombeiros informou que a serpente estava no pátio da chácara do homem, e ele não a percebeu, resultando na picada. Após o incidente, ele conseguiu capturar a cobra, o que permitiu a identificação da espécie.

Sobre a urutu-cruzeiro

O Instituto Butantan alerta que a peçonha dessa cobra é menos potente do que os venenos de outras serpentes brasileiras, como o da coral-verdadeira ou da cascavel.

Ainda assim, elas são capazes de causar acidentes graves e o envenenamento deve ser combatido com o soro antibotrópico.

A urutu-cruzeiro é encontrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além de países como Argentina, Paraguai e Uruguai. Ela prefere viver em locais úmidos, como áreas próximas a rios, pântanos, campos abertos, formações rochosas, matas e até plantações agrícolas.

Essas serpentes vivem no chão, têm corpo robusto e, embora possam chegar a mais de 1,50 m de comprimento, a maioria é menor. Diferente de outras espécies do mesmo gênero, a urutu-cruzeiro se alimenta principalmente de mamíferos, mesmo quando jovem, enquanto outras espécies costumam caçar anfíbios e lagartos nessa fase.

Fonte: ND+
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