
Nesta sexta-feira (7), o superintendente regional do DNIT de Santa Catarina, Alysson Rodrigues de Andrade, concedeu uma entrevista exclusiva à Líder FM para falar sobre as obras em rodovias federais da região. Saiba quais foram os principais temas abordados na conversa:


A construção das vias marginais na BR-282 em Maravilha abriu a conversa. A obra, que já se encontra em execução pela empresa Gaia Rodovias, contempla o trecho entre os km 604,3 e km 607,7. Esta construção é aguardada há décadas pela comunidade, pois possibilitará melhor separação do trânsito local e o tráfego de longas distâncias, gerando mais segurança para os usuários da via.
De acordo com o representante do DNIT, até o presente momento o andamento do trabalho está de acordo com o cronograma estabelecido. A ordem de serviço no valor de R$ 28 milhões, que autorizou o início da obra, foi assinada no dia 23 de dezembro de 2024, e o prazo de conclusão é de 18 meses a partir desta data. No início deste ano a empresa responsável pela obra realizou os levantamentos necessários e agora as máquinas já estão na pista, realizando serviços como limpeza e terraplanagem.
Duplicação da BR-282
Outro tema abordado na conversa foi a duplicação da BR-282, entre Chapecó e São Miguel do Oeste. No dia 15 de janeiro de 2025, uma empresa foi contratada para entregar em até dois anos o projeto desta grande obra, que abarca 117,8 quilômetros de extensão. Alysson reforça que as marginais em Maravilha foram pensadas de forma a absorver futuramente o processo de duplicação.
Melhorias no trajeto Maravilha - SMO
Não poderia ficar de fora a pauta relacionada à manutenção das rodovias que cortam a região. Alysson trouxe o exemplo do trabalho realizado na BR-282 entre Chapecó e Maravilha, e que um processo similar de melhoria da via será realizado no trajeto até São Miguel do Oeste. O superintendente declarou que a empresa responsável pela obra já está contratada, mas se encontra em processo de instalação, devido a necessidade de construção de uma usina para obter o próprio asfalto. Isso ocorre porque o pavimento é reciclado, conforme explica Alysson: “O pavimento é revolvido com uma máquina com polias que rodam a 25cm de profundidade. Este material é consolidado com cimento e emulsão asfáltica, e assim poder gerar uma nova base. Isso tudo é compactado e utilizado para fazer uma nova camada asfáltica com polímero”. Ele ainda acrescentou que serão construídos novos drenos mais modernos e profundos no trecho.
Ponte sobre o Rio das Antas
De acordo com o DNIT, durante o ano passado foram realizadas manutenções na referida ponte, onde a parte de juntas de dilatação foi reestruturada. “Então o concreto dela está íntegro, e a gente só vai substituir a camada asfáltica”, afirma Alysson.
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