
Sempre lembrado como uma opção de alimento saudável, o mel tem lugar certo na cesta de compras de brasileiros e estrangeiros, sendo um bom investimento para o produtor rural. A apicultura e a meliponicultura geram renda, com a comercialização do mel e outros produtos de abelhas, e prestam ainda um importante serviço ecológico, com a polinização das flores.
A atuação da Cidasc, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, contribui para fortalecer essa cadeia produtiva. Uma das áreas de trabalho é a sanidade animal, preocupada com a sanidade das abelhas, e a outra a inspeção sanitária de produtos de origem animal, que visa garantir que o mel esteja adequado ao consumo humano.
O cuidado com as abelhas inicia pelo cadastro das colmeias junto à Cidasc, o que permite acompanhar o saldo de abelhas: quando ocorre mortandade dos insetos, a causa é investigada, e sempre que possível controlada, o que traz segurança aos produtores da região. Os produtores recebem orientações sobre doenças que podem afetar as colmeias, tanto para adotarem medidas de manejo de forma preventiva quanto para serem capazes de identificar sinais de doenças e relatar a suspeita à Cidasc.
Ao comprar mel, o consumidor deve procurar o selo de inspeção (que pode ser municipal, estadual e federal, com ou sem o Selo ARTE) na embalagem. Há produtos legalizados de diferentes floradas, sem contar o mel de melato de bracatinga, produto com indicação geográfica reconhecida. Este é um produto único, porque a abelha fabrica o mel a partir de um líquido açucarado que as cochonilhas liberam ao se alimentar da seiva da bracatinga, árvore nativa do Planalto Sul Brasileiro. Dos 134 municípios brasileiros em que este mel é produzido, 107 são catarinenses.