desdobramentos - 17/05/2025 08:55 (atualizado em 17/05/2025 09:07)

Justiça determina suspensão de passaportes e CNHs de pais que se recusam a vacinar bebê no Extremo Oeste de SC

Caso vem sendo alvo de ações na Justiça desde 2024
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Imagem ilustrativa. Foto: Freepik

O caso de um bebê que não recebeu as vacinas obrigatórias em um município do Extremo Oeste catarinense ganhou novos desdobramentos na terça-feira (13). O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou a suspensão dos passaportes e das carteiras nacionais de habilitação (CNHs) dos pais até que a caderneta de vacinação do bebê seja atualizada conforme o calendário nacional de imunização.

Segundo o TJSC, o processo teve início em 2024, quando a criança tinha menos de um ano de idade. A primeira medida judicial imposta aos pais foi uma multa diária de R$ 500, limitada a R$ 10 mil, caso a vacinação não fosse regularizada. A ação foi movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que relatou a ausência da primeira e segunda doses da Pentavalente, Poliomielite, Pneumocócica e Rotavírus, além da primeira dose de Meningocócica

Apesar da multa imposta, os pais seguiram recusando a realização da vacinação. Em março deste ano, um oficial de justiça foi até a residência da família com a ordem judicial de levar a criança até uma unidade de saúde para a imunização. No entanto, os pais impediram a ação.

A defesa dos pais então recorreu da decisão e assim uma liminar foi concedida para suspender temporariamente a decisão em primeiro grau, até o julgamento do recurso. Sendo assim, o mandado não foi cumprido naquela ocasião. O TJSC reiterou que a ordem judicial visava exclusivamente garantir o cumprimento do calendário vacinal, com o bebê sendo levado à unidade de saúde e depois devolvido à família.

Em nota enviada à redação do WH Comunicações, o MPSC destacou que sua atuação visa à proteção da criança e da coletividade. “O não cumprimento do calendário vacinal coloca em risco não só o bebê, mas toda a população, que pode ser exposta a doenças graves como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, poliomielite, pneumonias, meningites e diarreias causadas por rotavírus”, afirmou o órgão.

O processo segue em segredo de justiça e a reportagem não conseguiu contato com os advogados da família envolvida.


Fonte: Tamara Finardi/ O Líder/ WH Comunicações
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