“A dor pode ser invisível, mas eu não.” Com esta mensagem, o FIBROMAR, grupo destinado a pessoas com fibromialgia em Maravilha, realizou uma mateada no município durante a tarde deste sábado (17). A programação, realizada no Espaço Criança Sorriso, proporcionou aos presentes atividades e diversas informações sobre esta doença que chega sem avisar, e é responsável por causar dor crônica no corpo. Ao final da matéria, disponibilizamos um álbum com registros do evento.
O grupo, que é organizado por pessoas com fibromialgia no município, está prestes a formalizar uma associação, a AFIBROMAR, e o evento foi uma oportunidade para visibilizar este trabalho coletivo de luta pelos direitos dos fibromiálgicos no acesso aos medicamentos, tratamentos e acompanhamento médico. Embora a doença não tenha cura, os diversos tratamentos, sejam eles medicamentosos ou não, são fundamentais para a qualidade de vida de quem é acometido pela fibromialgia. Além do reumatologista, que é o médico especialista em diagnosticar a doença, é essencial contar com o trabalho de uma equipe multiprofissional que ofereça fisioterapia, atividade física, cuidado com a saúde mental, cuidado com a alimentação, entre outros.
No início do encontro, os presentes foram surpreendidos por uma apresentação do Projeto Amadas, onde rosas foram entregues enquanto canções eram entoadas na voz e violão. Durante o evento, foi ofertado de forma gratuita a auriculoterapia, realizada pela profissional Simone Sartori. Representantes do Poder Legislativo estiveram presentes e acompanharam o encontro. Eles deixaram mensagens de apoio à mobilização e receberam lembranças da organização do evento.
A assistente social e presidente da AFIBROCHAP de Chapecó, Marlei Keller, também esteve presente, compartilhando experiências e defendendo a causa. Durante sua explanação, divulgou o projeto “Beleza em todas as Formas", o qual irá sortear um dia de Rainha ou Rei, onde o sorteado ou sorteada será contemplado com um momento de cuidado repleto de presentes. A ação abrange pessoas Chapecó, Maravilha e Bom Jesus do Oeste, que tenha laudo de diagnóstico de fibromialgia. Ela ainda agradeceu a homenagem que recebeu e reforçou que sempre estará a disposição do grupo maravilhense.
Antes de encerrar, uma ação levou todos a se levantarem da cadeira com muita energia e animação para participar da atividade física com a educadora Janeane Gemelli. Ao final, diversos adesivos foram entregues para espalhar a mensagem do grupo.
O evento traz à tona os desafios de quem convive com a doença, visando romper estigmas e possibilitar um olhar mais empático e com sensibilidade por parte de toda a comunidade. Mais informações sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo de Maravilha podem ser acompanhadas do perfil da Afibromar
