O corpo da menina de 1 ano e 9 meses, desaparecida após ter sido sequestrada pelo próprio pai, foi localizado no final da manhã desta segunda-feira, dia 26, no interior do município de Vargeão, perto da divisa com Faxinal dos Guedes, no Oeste catarinense.
A informação inicial era que a vítima havia sido localizada em uma área perto da divisa com Abelardo Luz, onde morava, mas a localização foi confirmada e atualizada posteriormente.
O corpo da pequena estava em uma área de mata na altura da linha Copinha. Segundo as autoridades, a vítima foi de fato morta por enforcamento.
O pai da criança teria confessado o crime através de uma ligação, onde afirmou ter enforcado a menina e também tentado contra a própria vida. Ainda segundo ele, o motivo seria um suposto envolvimento da esposa com um membro de uma facção criminosa da região de Abelardo Luz.
Também durante a chamada, um homem tenta acalmá-lo, pede para que ele não cometa nenhum ato e afirma querer ajudá-lo. Porém, o suspeito diz que a filha já está sem vida. Ele ainda relata que o corpo estaria próximo a um açude, mas se nega a dizer onde ele próprio estava.
Em relato à Polícia Militar, a mãe da criança, uma jovem de 25 anos, disse que o casal teria ido visitar familiares do homem, mas uma discussão entre os dois ocorreu durante a tarde. Ainda segundo o relato da jovem à PM, o homem pegou a criança, de 1 ano e 9 meses, correu para uma área de mata e desapareceu.
Por volta das 23 horas, a PM conseguiu contato telefônico com o autor e iniciou uma negociação que se estendeu até 1h15 da madrugada, quando o homem decidiu se entregar. Ele estava a cerca de três quilômetros da residência, em uma área de lavoura já pertencente ao município de Faxinal dos Guedes.
A mãe da bebê chegou a fazer um apelo nas redes sociais, com fotos da filha e um pedido de ajuda para localizar a menina.
Ainda conforme a PM, o homem acumula passagens policiais por injúria, descumprimento de medida protetiva, ameaça, exercício arbitrário das próprias razões, invasão de domicílio, posse irregular de arma de fogo e lesão corporal. O caso é investigado pela Polícia Civil.
