ALERTA - 27/06/2025 10:41 (atualizado em 27/06/2025 14:06)

VÍDEO: Hospital Regional de SMOeste enfrenta superlotação da UTI por casos graves de gripe e outras infecções respiratórias

Médica infectologista Priscila Garrido reforça a importância da vacinação contra a influenza e a adoção de medidas preventivas, especialmente para crianças e idosos.
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A médica infectologista do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, Dra. Priscila Garrido, alertou sobre o aumento significativo de casos com sintomas respiratórios e a consequente superlotação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A situação é agravada pela circulação de vírus da gripe e, em menor escala, da COVID-19. 

Foto: Kelly Fernandes / HRTGB / WH Comunicações

"Nos últimos 30 dias, houve um aumento significativo no número de atendimentos de casos com sintomas respiratórios, em todas as faixas etárias. Isso não foi só aqui no Regional, nem só em São Miguel, é algo que vem acontecendo a nível regional, aqui no Sul, principalmente, pela chegada do inverno", destacou Dra. Garrido. 

Vírus em circulação e grupos de risco 

A infectologista explicou que o principal vírus em circulação é a Influenza A, conhecida popularmente como gripe (não apenas H1N1, mas outros tipos). Além disso, há muitos casos do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que acomete todas as faixas etárias, mas é especialmente grave em crianças pequenas, gerando uma demanda importante. Casos de resfriados comuns e COVID-19 também contribuem para a alta procura. 

Dra. Priscila ressaltou que, embora o pronto-socorro receba pacientes de todas as idades, os casos que demandam internação, oxigênio ou suporte mais avançado, como na UTI, são predominantemente de crianças pequenas, idosos ou pessoas com muitas comorbidades. Atualmente, o Hospital Regional possui pacientes nesse quadro, com dois pacientes em UTI e vários na pediatria, o que causa uma superlotação nos leitos de isolamento. 

Prevenção é fundamental 

A médica enfatizou a importância da vacinação como principal forma de prevenção contra a gripe (influenza) e a COVID-19. Ela também mencionou que a vacina para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) já está disponível na rede privada. "Quem não fez [a vacina], é sempre bem-vindo fazer, mesmo nessa época. Mas se a gente se antecipa aos meses de inverno, quando chega essa época a gente vai estar protegido", orientou. 

Além da vacinação, Dra. Garrido reforçou a necessidade de manter os cuidados básicos: 

Higiene das mãos e das superfícies. 
Uso de álcool em gel. 
Evitar circular em locais públicos (escolas, trabalho) caso esteja com sintomas gripais. 
Uso de máscara por quem está gripado ou resfriado, para proteger os demais e evitar a transmissão, especialmente para pessoas com sistema imunológico mais frágil ou bebês em casa. 

Orientação para a população 

A vacinação contra a influenza segue disponível nas redes municipais de saúde. A médica alertou que, mesmo vacinado, a pessoa pode contrair a doença, mas a vacina diminui drasticamente a chance de desenvolver casos graves e necessitar de internação. 

Em caso de sintomas leves, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu município ou bairro, ou a UPA 24h. O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso deve ser procurado apenas em casos mais graves, para não sobrecarregar o pronto-socorro e garantir o atendimento prioritário aos pacientes com maior necessidade. 


 
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Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM
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