SÃO MIGUEL DO OESTE - 10/07/2025 20:06

Hospital Regional de São Miguel do Oeste realiza primeira captação de órgãos de 2025

Pulmões e córneas foram doados por família de paciente que teve morte encefálica após AVC, beneficiando até três pessoas em lista de espera. A ação reforça a importância da conversa sobre doação em vida.
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Foto: HRTGB / Divulgação 
Foto: HRTGB / Divulgação 
O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – Instituto Santé (HRTGB-Santé) realizou a primeira captação de órgãos de 2025 nesta quinta-feira (10). Um ato de profunda solidariedade da família de um paciente de 53 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que evoluiu para morte encefálica (ME).

Após a confirmação da morte encefálica e a autorização da família, a Comissão Hospitalar de Transplantes do HRTGB-Santé iniciou os procedimentos junto à SC Transplantes.

Uma equipe da Santa Casa de Porto Alegre, composta pelos cirurgiões torácicos Dr. Jonas Pereira e Dra. Anna Cardoso, deslocou-se para realizar a captação dos pulmões. Além disso, foi possível a captação das córneas, que foi realizada pela própria equipe do HRTGB-Santé e encaminhada para Florianópolis. Essa doação pode beneficiar até três pacientes que aguardavam por um órgão na fila de transplantes.

A Dra. Anna Cardoso ressaltou a complexidade e o impacto da doação: "Quando digo que o transplante é milagroso, é porque tanta coisa tem que dar certo e fechar para isso acontecer. Se existe essa possibilidade, doe, porque a família fará um bem para outra pessoa que está precisando muito".

Esta é a primeira captação do ano com a participação de uma equipe externa. Em fevereiro, o HRTGB já havia realizado a captação de córneas de um paciente que teve morte encefálica decorrente de uma queda em altura.

O Dr. Pedro Henrique Favero Cetolin, médico da Comissão Hospitalar de Transplantes do HRTGB-Santé, fez um apelo importante para que as pessoas conversem sobre a doação de órgãos em vida. "Nós temos notado nos últimos anos um aumento das negativas das famílias, ou seja, as famílias estão aceitando menos a doação de órgãos, e precisamos lembrar da importância desse ato, que pode salvar a vida de outras pessoas", enfatizou.

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Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM
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