
O arcebispo da arquidiocese de Chapecó, Dom Odelir José Magri, de 62 anos, recebeu alta neste sábado, dia 2, depois de ficar hospitalizado na UTI por complicações causadas pela malária, doença que contraiu em viagem para Moçambique, na África, onde realizou missões religiosas no mês de junho.
Dom Odelir havia sido internado no domingo, dia 27, e a arquidiocese fez pedido de orações para recuperação do religioso. Na quarta-feira, dia 30, ele saiu da UTI e já respirava sem oxigênio.
"Por volta das 15h da tarde deste sábado (02), nosso arcebispo metropolitano, Dom Odelir José Magri, MCCJ, recebeu alta hospitalar. Ele seguirá fazendo acompanhamento até o mês de setembro. E assim, concluímos com a palavra GRATIDÃO. Nosso muito obrigado a cada um pelas orações e manifestações de carinho ao nosso arcebispo ao longo desta semana!", diz um trecho da publicação feita nas redes sociais da arquidiocese.
A malária é uma doença infecciosa causada por um parasita do gênero Plasmodium, que é transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas do mosquito-prego. Os principais sintomas são febre alta, calafrios, dor de cabeça, tremores, cansaço e falta de apetite. No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram na região amazônica.
Além de arcebispo, Dom Odelir também é presidente do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A missão em Moçambique ocorreu entre os dias 19 e 27 de junho.
Depois da África, o arcebispo viajou para o Vaticano, onde recebeu o Pálio, uma faixa de lã colocada nos ombros, pelas mãos do papa Leão XIV.