ECONOMIA - 16/09/2025 13:20 (atualizado em 16/09/2025 13:32)

Desemprego no Brasil cai para 5,6%, menor taxa desde 2012, aponta IBGE

Taxa de desocupação recuou a 5,6% até julho de 2025, segundo o IBGE; número de pessoas ocupadas chegou a 102,4 milhões no país
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O Brasil registrou melhora significativa no mercado de trabalho no trimestre de maio a julho de 2025. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação caiu para 5,6%, marcando mais uma vez o menor nível da série histórica.

O resultado representa queda de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (fevereiro a abril), quando estava em 6,6%, e de 1,1 ponto frente ao mesmo período de 2024, quando era de 6,8%.

Com esse resultado, o indicador atingiu o menor patamar desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em 2012. A divulgação dos dados de julho, inicialmente prevista para o final de agosto, foi postergada após o IBGE ter detectado a necessidade de correções técnicas.

O número de pessoas desocupadas foi estimado em 6,1 milhões, o que representa uma redução de mais de 1 milhão em comparação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão frente ao ano passado.
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Número de ocupados atinge 102,4 milhões

Já o contingente de pessoas ocupadas (que exercem alguma atividade formal ou informal) alcançou um novo recorde de 102,4 milhões, crescimento de 1,2% (1,1 milhão de pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior e de 2,4% (2,3 milhões a mais) na comparação anual.

O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas trabalhando em relação à população em idade de trabalhar, chegou a 58,8%. Esse percentual foi 0,6 ponto maior do que o do trimestre anterior e 0,9 ponto superior ao de 2024.

O desalento também registrou queda. O número de pessoas que desistiram de procurar emprego por falta de perspectiva chegou a 2,7 milhões, recuo de 11% em relação ao trimestre anterior e de 15% frente ao mesmo período do ano passado.

Categorias de trabalho

No recorte por categorias, os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões, com alta de 1,9% em relação ao trimestre anterior e de 4,2% frente a 2024. Já os empregados no setor privado com carteira assinada totalizaram 39,1 milhões, estáveis no curto prazo, mas 3,5% acima do registrado um ano antes. O setor público também avançou, somando 12,9 milhões de pessoas, aumento de 3,4% em três meses.

Quanto aos rendimentos, o trabalhador brasileiro também teve ganhos. O rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 3.484, alta de 1,3% frente ao trimestre anterior e de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimentos chegou a R$ 352,3 bilhões, 6,4% maior do que a registrada em 2024.

Entre os setores que impulsionaram a geração de empregos, destacam-se agricultura, informação e comunicação, além da administração pública, educação e saúde. Na comparação anual, também houve crescimento na indústria, comércio e transporte.

Fonte: SBT NEWS
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