
Durante o final de semana, as fortes chuvas causaram alagamentos em diversas ruas da cidade de Maravilha, gerando transtornos para a população. O problema tem sido recorrente, ocasionando questionamentos em relação as ações e providências para prevenir ou mitigar os danos causados diante de um grande volume de precipitação. Em entrevista à Líder FM nesta terça-feira (23), o prefeito de Maravilha, Vinicius Ventura, falou sobre a situação e as ações em resposta ao problema.
Segundo o gestor, no domingo (21), equipes da Prefeitura realizaram serviços de limpeza nas ruas e nas bocas de lobo. Ele explica que foram identificadas situações onde as tubulações das bocas de lobo não têm ligação para o escoamento da água, ou estão com algum tipo de obstrução. Ainda neste aspecto, como as tubulações são pequenas e não permitem o acesso de pessoas, o monitoramento deve ser feito com um aparelho para identificar obstruções ou rupturas, explicou Ventura.
Por esse motivo, algumas áreas afetadas ainda não foram completamente fechadas, pois passarão por essa análise. A expectativa da administração municipal é concluir esse levantamento, junto a pontos sensíveis de alagamento, até outubro, para definir quais intervenções serão viáveis e assim executá-las. Contudo, essas medidas ainda não representam uma solução definitiva diante das características da cidade, que possui muitos rios canalizados embaixo de ruas e edificações.
Para Ventura, uma solução definitiva é a construção de uma grande galeria subterrânea na Rua Duque de Caxias, destinada a escoar as águas do Lajeado Cambuim. Segundo ele, o projeto já existe há bastante tempo e está em fase de atualização. Trata-se de uma obra de grande porte, que exigirá um investimento significativo, sendo necessária a formação de parcerias para sua viabilização.

No entanto, o prefeito explicou que a continuidade da obra do Rio Iracema é essencial para a construção da galeria, já que ambas as estruturas precisam estar integradas. No caso específico do Rio Iracema, segundo Ventura, a continuidade das obras depende de regularizações ambientais. “Cumpridas as exigências e liberada a licença, poderemos concluir essa etapa do Rio Iracema e posteriormente fazer a galeria”, esclareceu.

