SAÚDE - 03/10/2025 16:48 (atualizado em 03/10/2025 17:05)

Santa Catarina é o estado com maior taxa de incidência de câncer de mama no Brasil, estima Inca

Dado do Instituto indica que Santa Catarina registrou 74,79 casos a cada 100 mil mulheres entre 2023 e 2025
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O Sudeste é a região com maior incidência de câncer de mama no Brasil, enquanto Santa Catarina, no Sul, registra a maior taxa ajustada (padronizada) entre as unidades da federação (74,79 por 100 mil mulheres). No quesito mortalidade, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste lideram e as maiores taxas ajustadas (padronizadas) estão em Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente. Os dados constam do livro Controle do câncer de mama no Brasil: dados e números 2025, elaborada ao longo de seis meses pelo INCA e lançada nesta sexta-feira (03) durante o evento de celebração do Outubro Rosa, na sede do Instituto, no Rio de Janeiro.

Com dados sobre incidência, mortalidade, fatores de risco, prevenção, acesso a exames e tratamento, a publicação traça o retrato detalhado do câncer de mama no Brasil. O objetivo é subsidiar gestores e profissionais de saúde em ações estratégicas para o fortalecimento da rede de cuidado em todo o País.

O câncer de mama é o tipo mais incidente entre as brasileiras (excluindo o de pele não melanoma) e também a principal causa de morte por câncer na população feminina. São estimados 73.610 novos casos em 2025 e, em 2023, foram registrados mais de 20 mil óbitos decorrentes da doença. A novidade da publicação está em consolidar e analisar dados atualizados de diferentes fontes do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo identificar avanços, desigualdades regionais e gargalos na linha de cuidado.

Ao longo de 2024, o SUS realizou 4,4 milhões de mamografias, das quais 4 milhões foram exames de rastreamento em mulheres sem sintomas — mais de 1 milhão delas fora da faixa etária até então recomendada para esse tipo de procedimento (50 a 69 anos).

No acesso ao tratamento, a publicação aponta avanços no cumprimento da Lei dos 60 dias, que determina o início da terapia em até dois meses após o diagnóstico, mas, ainda assim, precisa melhorar, especialmente para reduzir as desigualdades regionais. É necessário, assim, identificar possíveis falhas na organização da rede assistencial.

“A nossa expectativa é que esse documento possa servir como uma orientação nas três esferas de gestão do SUS, e também à população e à sociedade em geral para que a gente consiga avançar nesses desafios e melhorar nossos indicadores em relação ao cuidado integral da saúde da mulher”, explicou Renata Maciel, chefe Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA.

Fonte: Tamara Finardi/ O Líder/ WH Comunicações com informações do INCA
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