POLÍTICA - 30/10/2025 09:34

Trump ordena retomada de testes nucleares e reacende tensão com Rússia e China

Presidente americano determinou início imediato dos experimentos após testes feitos por outros países. Última ação do tipo nos EUA ocorreu em 1992.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (29) que ordenou a retomada dos testes com armas nucleares, interrompidos há mais de três décadas. A decisão, segundo ele, é uma resposta aos recentes programas militares da Rússia e da China.

Trump afirma que vai começar a testar armas nucleares 'igual aos outros países' — Foto: Reprodução/Truth Social

Em publicação nas redes sociais, Trump afirmou que os EUA possuem “mais armas nucleares do que qualquer outro país” e que o arsenal foi totalmente modernizado durante seu primeiro mandato. “Devido ao poder destrutivo dessas armas, detestei fazer isso, mas não tive escolha. A Rússia vem em segundo lugar, e a China logo nos alcançará”, declarou.

O republicano disse ainda ter instruído o Departamento de Guerra a iniciar imediatamente os experimentos “em igualdade de condições” com outras potências.

A agência Reuters lembra que o último teste nuclear americano ocorreu em 1992, durante o governo George H. W. Bush.

A decisão provocou reações imediatas. A China pediu que Washington não realize os testes, enquanto o governo russo afirmou que fará o mesmo caso os EUA avancem com a medida.

O anúncio acontece dias depois de o presidente Vladimir Putin confirmar o teste do torpedo nuclear submarino Poseidon, descrito por Moscou como “impossível de ser interceptado”. O armamento é capaz de provocar ondas radioativas e devastar cidades costeiras.

Na mesma semana, a Rússia também testou o míssil nuclear Burevestnik, chamado por Putin de “invencível”. Trump reagiu criticando os testes e disse que os EUA possuem “um submarino nuclear pronto na costa russa”.

Autoridades americanas afirmam que a China dobrou seu arsenal nuclear nos últimos cinco anos, passando de cerca de 300 para 600 ogivas, e deve ultrapassar a marca de mil até 2030.

De acordo com especialistas ouvidos pela Reuters, o retorno dos testes pode servir tanto para verificar a eficácia das armas antigas quanto para demonstrar o poder estratégico dos Estados Unidos diante de seus principais rivais.

Fonte: Enzo Zotta / WH Comunicações
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