O governo dos Estados Unidos publicou uma atualização sobre as orientações de viagens de cidadãos americanos para a Venezuela nesta quarta-feira (3). O alerta recomenda que turistas saiam do país imediatamente e evitem viagens para a região. As informações são de CNN Brasil.
“Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país devido ao alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária. Recomenda-se fortemente que todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela deixem o país imediatamente”, diz o comunicado.
Estados Unidos e Venezuela têm vivido uma escalada de tensão nos últimos meses. O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a afirmar que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado fechado. A Administração Federal de Aviação (FAA) também alertou companhias aéreas internacionais sobre os riscos de sobrevoar o território venezuelano por conta do aumento da atividade militar na região.
Com os anúncios, diversas companhias suspenderam os voos com origem ou destino no território Venezuelano. Entre elas estão beria, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol. Outras companhias seguem operando, como a Boliviana de Aviación e a Satena, assim como a Avior e a estatal Conviasa.
O Departamento de Estado dos EUA retirou os agentes diplomáticos da Embaixada dos EUA em Caracas em março de 2019, quando todos os serviços consulares foram suspensos até novo aviso. Dessa forma, o governo americano alega que não possui capacidade para fornecer serviços de emergência ou assistência consular a cidadãos americanos na Venezuela.
Por conta disso, o aviso reforça a necessidade de pessoas com cidadania americana ou status de residência nos EUA que estejam na Venezuela deixarem o país de forma imediata, incluindo os que viajam com passaporte venezuelano ou de outros países. “Não viaje para a Venezuela por nenhum motivo”, reforça a nota.
O aviso de viagem cita ainda a detenção ilegal de cidadãos estadunidenses no país; crimes violentos, como homicídio, roubo à mão armada, sequestro e roubo de veículos; e a ação de grupos terroristas colombianos nas fronteiras com a Colômbia, Brasil, and Guiana.
