
A Polícia Civil de Santa Catarina apresentou, nesta quinta-feira (18), os indicadores de criminalidade de 2025 na Região Oeste do Estado, confirmando a manutenção de altos níveis de produtividade e eficiência nas ações policiais. Entre 1º de janeiro e 15 de dezembro, a instituição prendeu 987 pessoas por meio do cumprimento de mandados judiciais nos 89 municípios sob a circunscrição da Diretoria de Polícia da Fronteira (DIFRON), com sede em Chapecó.

No mesmo período, foram cumpridas 1.350 ordens judiciais de busca e apreensão, número 13,4% superior ao registrado em 2024, evidenciando a intensificação das atividades investigativas e operacionais na região. As unidades com maior número de prisões foram a DIC/FRON de Chapecó, com 137 mandados cumpridos, seguida por Xanxerê, com 100, e Maravilha, com 92 prisões.
Outro dado que chama atenção é o elevado índice de resolução de mortes violentas. Nos últimos cinco anos, a média de elucidação de crimes como homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte chegou a 94% dos casos, com autoria identificada — percentual considerado alto em âmbito nacional.
A apreensão de armas de fogo também apresentou crescimento em 2025. Ao todo, 236 armas foram retiradas de circulação na área de atuação da DIFRON, representando um aumento superior a 9% em comparação ao ano anterior. Paralelamente, os crimes de feminicídio registraram redução de 12,5% na Região Oeste em relação ao mesmo período de 2024.
Para o diretor de Polícia da Fronteira, delegado Fernando Callfass, os resultados refletem a qualidade técnica da Polícia Civil e a atuação integrada entre as instituições. Segundo ele, o desempenho alcançado demonstra a força das investigações e o comprometimento dos policiais civis, aliados ao trabalho conjunto com o Ministério Público e o Poder Judiciário, além do apoio estratégico do delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, no fortalecimento do combate ao crime na faixa de fronteira.




