Armadilhas são vistoriadas toda semana para detectar presença do mosquito (Foto: Viviane Seben/Ascom Prefeitura)
Em época de pandemia de coronavírus, cuja orientação é adotar medidas de proteção à doença, a Secretaria de Saúde e Sala de Situação de Cunha Porã não tem descuidado de outro problema de saúde pública: a dengue. Por isso, agentes de Saúde e Endemias estão diariamente à campo para atuar principalmente na conscientização da comunidade quanto ao combate ao mosquito Aedes aegypti.
Seguindo as recomendações das autoridades sanitárias sobre os cuidados com o Covid-19, agentes de Saúde tem realizado visitas em imóveis residenciais e estabelecimentos comerciais para levar informação e solicitar a cooperação dos munícipes nas ações de combate ao mosquito.
Não deixar água parada é a principal orientação à comunidade. Por isso, a recomendação é fazer diariamente uma vistoria no imóvel, eliminando ou providenciando adequações de locais ou recipientes que estejam acumulando água. Vistorias, de forma especial, em caixas d’água; cisternas; calhas ou ambientes elevados, que podem ser criadouros do mosquito também devem ocorrer periodicamente. Usar diariamente repelente e roupas longas, quando for possível, é outra recomendação para a comunidade.
Monitoramento e números atualizados
Outra ação desenvolvida pela Secretaria de Saúde e Sala de Situação, por meio de agentes de Saúde e Endemias, é o monitoramento de armadilhas e pontos estratégicos. As armadilhas estão fixadas em diferentes pontos da cidade e contam com vistorias semanais com intuito de detectar precocemente a presença do mosquito nas proximidades. Já os pontos estratégicos (borracharias, cemitérios, entre outros) são vistoriados quinzenalmente e também têm vistas para a identificação da presença de Aedes aegypti.
Cunha Porã contabiliza até o momento 50 focos do mosquito Aedes aegypti. Foram feitas 15 notificações para doenças; com 10 resultados negativos; e três positivos para dengue – todos autóctones, ou seja, as pessoas contraíram a doença no próprio município. Dois pacientes aguardam resultado de exames.
A Secretaria de Saúde e Sala de Situação destacam que a dengue, zika e chikungunya também são doenças graves. Por isso, a orientação é para que a população contribua no combate ao mosquito Aedes aegypti.