entenda - 09/02/2021 08:02 (atualizado em 09/02/2021 08:06)

Juiz proíbe operadora de cancelar linhas de celulares da Polícia Civil de SC

A Vivo é a atual prestadora do serviço para a corporação, mas a Claro venceu a nova licitação
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A operadora Vivo está impedida de cortar as linhas dos telefones celulares da Polícia Civil de Santa Catarina. O juiz Laudenir Petroncini concedeu liminar à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) que tentava impedir a empresa de cancelar os contatos por encerramento de contrato com a corporação. Ele determinou que a operadora mantenha os serviços até 27 de março de 2021, quando ocorre a portabilidade para a empresa vencedora da nova licitação.

O magistrado impôs multa diária de R$ 500 mil em caso descumprimento. Petroncini afirma que “a ameaça da operadora de deixar de prestar os serviços à autoridade policial civil estadual coloca em risco toda a coletividade. Trata-se de atividade estatal essencial, que não pode ser interrompida, muito menos como forma de chantagem para o recebimento de valores que ainda são controvertidos".

A Vivo alegou que a suspensão dos serviços é justificada pela suposta existência de débitos por parte da administração estadual. O Estado afirma que alguns deles já estão prescritos e que as pendências estão sendo discutidas judicialmente.

Cabe recurso à decisão de primeira instância. Ao todo, estavam em risco 1.892 linhas de telefones celulares usadas pelos policiais para investigações e trabalhos de rotina.

ENTENDA

O Estado de Santa Catarina iniciou uma batalha na Justiça contra a operadora Vivo. Em ação protocolada na segunda-feira (8), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu que seja evitado o corte de 1.892 mil linhas de celulares usados pela Polícia Civil. A operadora pretendia desligar as operações contratadas até quarta-feira (10). A Vivo é a atual prestadora do serviço para a corporação, mas a Claro venceu a nova licitação feita recentemente. 

O pedido do Estado foi que a Vivo estendesse por 52 dias, até 27 de março, o contrato vigente desde 2014, até que a nova operadora assuma o serviço através do modelo de portabilidade. A alegação da PGE é que entre as linhas mantidas está uma parte usada pelo Sistema Guardião, que faz o monitoramento em investigações.

Fonte: DC
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