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Renan Kalbush, 21 anos, sumiu no dia 4 de maio, quando foi visto pela última vez na região do terminal de ônibus no bairro Canta Galo. A câmera de segurança de um estabelecimento filmou o rapaz passando desacompanhado pelo local.
Ronaldo Kalbush reconheceu como sendo do filho pela tatuagem. A Polícia Civil então abriu inquérito e o Corpo de Bombeiros foi acionado para buscas. Começava ali a jornada do pai, com ajuda de amigos e familiares, para localizar o restante do corpo.
— Foi bastante chocante, porque como pai achar um filho assim... Mas agora pelo menos podemos fazer o enterro que ele merece — desabafa Ronaldo.
Os suspeitos do crime, o local em que aconteceu a mutilação e a motivação para a barbárie ainda precisam ser desvendados.
Ronaldo conta que o filho enfrentava problemas com a depedência química e passou por algumas internações para tratamento. A lembrança que fica para a família é de um jovem alegre, sorridente e sempre brincalhão.
O tenente Daniel Gonçalves, comandante do Corpo de Bombeiros em Rio do Sul, diz que a corporação fez buscas pelo corpo de Renan usando embarcações em pelo menos quatro oportunidades.
Sem encontrar nada, o trabalho foi encerrado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, a polícia solicitou à corporação que volte ao local na tentativa de localizar os braços e o abdômen.
— Se Deus me abençoar, essa semana eu volto para o rio, procurar o restante — afirma o pai.