SEGURANÇA - 02/06/2021 08:11

Hacker de SC é condenado a devolver R$ 648 mil ao Banco do Brasil

Ele já tinha antecedentes criminais por crime de fraude bancária
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Hacker foi preso em Santa Catarina e levado a Brasília em agosto de 2020 (Foto: Reprodução)
A Justiça do Distrito Federal condenou um hacker, preso em Santa Catarina, a cinco anos e seis meses de prisão, e a ressarcir em R$ 648 mil o Banco do Brasil. O homem de 39 anos foi acusado de participar de uma quadrilha que aplicava golpes em contas bancárias. Dois moradores de Brasília tiveram as contas invadidas pelo grupo.

O hacker foi preso em agosto do ano passado durante a Operação Quick Response, conduzida Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina e do Departamento de Polícia dos Estados Unidos. Ele foi detido em Camboriú, onde mantinha uma vida de alto padrão. Permaneceu preso em Brasília até 22 de outubro do ano passado, quando ganhou o direito de responder ao processo em liberdade.

A decisão judicial determina que ele cumpra pena, inicialmente, em regime semiaberto. O ressarcimento ao banco, requisitado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça, servirá para cobrir o desfalque nas contas bancárias das vítimas.

As investigações, conduzida pelo delegado Dario Taciano de Freitas, da Delegacia de Crimes Cibernéticos do Distrito Federal, começaram em 2019. A Polícia Civil recebeu informações de dois golpes conduzidos por meio do mesmo esquema em Brasília, em que as vítimas recebiam, em mensagem de SMS, um link que direcionava para uma página falsa de um banco.

A partir daí, as vítimas do golpe passaram a receber mensagens de Whatsapp, enviadas falsamente em nome do banco. Essas mensagens induziram a gerar e repassar aos criminosos um código QR Code no celular, que deu acesso às suas contas bancárias.

Os criminosos habilitaram, então, um aplicativo bancário no celular das vítimas, que era operado remotamente. Por meio do aplicativo, eles transferiram valores para diversas contas de “receptadores”, em diferentes lugares no país. O esquema usou serviços online de uma empresa com sede nos Estados Unidos.

O homem preso já tinha antecedentes criminais por crime de fraude bancária cometida pela internet.
Fonte: Dagmara Spautz/ DC
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