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O governador Carlos Moisés anunciou na noite desta quarta-feira (14), pelas redes sociais, um investimento visando reforçar a tecnologia para as forças de segurança pública em Santa Catarina. O Estado destinará recursos para adquirir softwares de reconhecimento facial para os sistemas de videomonitoramento.
Com isso, as câmeras que servem às polícias estarão com maior potencial para identificar e localizar foragidos. O governador apontou, ainda, que o sistema terá condições de ler letras e números de placas de veículos automaticamente, o que permitirá a localização de veículos utilizados em crimes e fraudes fiscais.
- Santa Catarina dará mais um passo importantíssimo para se firmar como o Estado mais seguro do Brasil. Mais segurança para os catarinenses, para quem nos visita e para quem aqui investe - diz.
Cabe lembrar que completará dois anos em agosto o uso pioneiro em nível nacional, por policiais catarinenses, das câmeras corporais. São cerca de dois mil equipamentos em todos os 295 municípios, que operam durante as ocorrências para o registro das abordagens em vídeo.
Enquanto isso, previdência em debate
O anúncio dos investimentos do governo Moisés em tecnologia vem no meio do debate dos trabalhadores da segurança pública envolvendo a reforma da Previdência. Na terça-feira (13), presidentes das entidades ligadas à área reuniram-se com representantes da Casa Civil, do Iprev e do SCPrev, além dos deputados Milton Hobus (PSD) e Maurício Eskudlark (PL).
- Infelizmente, como tem sido a tônica de todas as reuniões de negociações com o Governo do Estado, nada de novo foi apresentado, exceto pelo fato de terem deixado consignado a possibilidade dos policiais civis que tenham ingressado após 2003, não serem contemplados com uma aposentadoria minimamente digna - reclama o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Elmar Osório.
Nesta quinta-feira (15) a direção do Sinpol vai discutir os tópicos apresentados pelo Estado em relação à reforma previdenciária. O próximo passo a ser seguido pela categoria deve ser a realização de uma Assembleia Geral ou então o deflagrar de uma operação padrão, em protesto ao projeto que está na Alesc.