FIQUE ATENTO - 18/07/2021 07:54 (atualizado em 18/07/2021 08:01)

Conheça os golpes mais comuns na internet e saiba como não ser uma vítima

Cartilha da Polícia Civil de Santa Catarina informa sobre as principais armadilhas na web e o que fazer para evitá-las
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Os golpes na internet têm acontecido com cada vez mais frequência e, por isso, a Polícia Civil de Santa Catarina preparou uma cartilha com orientações sobre como se proteger e o que as pessoas devem fazer caso caiam em alguma dessas armadilhas.

Sueli Ramos já foi vítima de um dos constantes golpes aplicados no Estado quando atendeu uma ligação. O número indicava que a clínica veterinária, que cuidava do seu bicho de estimação, entrava em contato. Eles ofereciam uma promoção, mas, depois de aceitar e informar o código recebido no celular, Sueli percebeu que havia caído em um golpe.

“Bastou dois ou três minutos pra eu começar a receber ligações dos meus parentes e amigos perguntando se estava tudo bem e avisando que eu tinha sido clonada porque já tinham recebido mensagens pedindo dinheiro. Eles achavam que eu tinha sido raptada ou coisa assim, ligando para saber se estava tudo ok”, diz.

Ela avisou o marido e as filhas e desinstalou o aplicativo. “Fiquei desesperada, estava trabalhando em meio a um caos, não sabia o que fazer”, comenta. É justamente para evitar o incômodo e possíveis prejuízos dos golpes que é importante conhecer as táticas mais comuns usadas pelos criminosos.

Golpes mais comuns

Perfil falso do WhatsApp: neste tipo de golpe, os criminosos usam uma foto da vítima em uma conta falsa, com um novo número. Depois disso, eles entram em contato com amigos e familiares solicitando dinheiro. Para prevenir, é recomendado manter as imagens do WhatsApp apenas para conhecidos, ficar atento às solicitações de dinheiro e às contas com fotos de conhecidos, mas números diferentes.

Voucher ou cupom de desconto: os criminosos conseguem o número do WhatsApp da vítima e afirmam que ela foi convidada para participar de um sorteio. Eles entram em contato e pedem para que confirmem a participação com um seis dígitos recebidos no celular. O problema é que o código, na verdade, é a autenticação do WhatsApp da vítima que, se passar a informação, terá a conta clonada automaticamente. Não informar o código a ninguém e habilitar a autenticação em dois fatores é a melhor forma de se proteger.

Falsos links: neste tipo de golpe os criminosos entram em contato com a vítima, dizendo que se enquadram em promoções, sorteios ou auxílios emergenciais. Um link malicioso é enviado e, caso acessado, encaminha a pessoa para sites falsos de cadastro ou aplicativos capazes de obter informações pessoais. Desconfiar de links recebidos pela internet e entrar em contato com canais oficiais de comunicação pode evitar as invasões. Caso o link seja acessado, informe o banco e procure uma assistência técnica capaz de localizar aplicativos maliciosos.

Outros golpes
A cartilha da Polícia Civil descreve 17 tipos de armadilhas na internet e informa as melhores saídas para evitar cada um delas. 

Clique aqui para conferir o material completo.

O que fazer depois do golpe

A cartilha da Polícia Civil recomenda que a vítima registre um boletim de ocorrência assim que perceber o golpe. Em caso de invasões no WhatsApp, é importante denunciar ao aplicativo através do [email protected].

Os policiais indicam também que familiares e conhecidos sejam avisados quando os criminosos estiverem usando seu nome para aplicar golpes. Em caso de aplicativos maliciosos, a assistência técnica pode auxiliar na limpeza do aparelho.

Fonte: ND+
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