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A ideia partiu do empresário Renieri Balestro, da escola de mergulho Pata da Cobra, que desenvolveu a proposta e deu início ao processo de licenciamento. A deputada estadual Paulinha, que é de Bombinhas, fez o contato entre a empresa do Litoral e a associação dos produtores de vinhos de altitude. A empresa Catta Wines, de Bombinhas, é parceira do projeto.
As adegas subaquáticas são relativamente novas no mundo. A moda teria começado quando mergulhadores encontraram um navio naufragado no Mar Báltico, na costa da Finlândia, com 168 garrafas de champanhe a bordo. Entre elas, havia garrafas de Veuve Clicquot do século 19. A qualidade do champanhe, que passou décadas submerso, chamou atenção dos enólogos e as garrafas foram leiloadas por um alto preço.
Para os produtores, as adegas subaquáticas possibilitam manter o vinho sob pouca luz, baixa temperatura, pressão e um leve balanço, que além de realçar algumas características, reduz o tempo de maturação do vinho. Tudo isso, é claro, depende de encontrar as condições ideais. Some-se a isso o fato de que as garrafas ganham a aparência de que acabaram de sair de um naufrágio.
A ideia é que cada vinícola catarinense que aderir ao projeto inclua na adega subaquática dois rótulos, um tinto e um branco. Além da venda regular dos vinhos, em lojas especializadas e restaurantes, a proposta é agregar às adegas um programa de turismo, em que os mergulhadores poderão descer ao fundo do mar e escolher seu vinho. Também está nos planos a instalação, no futuro, de um winebar aquático em Bombinhas.
- A pandemia fez vender mais vinhos, o brasileiro está perdendo o preconceito com o vinho nacional e constatando a qualidade, especialmente dos vinhos de altitude. Colhemos uma safra histórica em 2020, de grande qualidade. Nada melhor que esses vinhos entrarem embaixo d`água – diz Conti.