História - 30/08/2021 08:08

Chegada de livros raros faz SC ter a maior biblioteca sobre futebol da América do Sul

O acervo de Paulo Machado de Carvalho se junta com os demais materiais do Museu da História do Futebol de SC
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Livros, jornais e revistas do acervo do Marechal da Vitória(Foto: ICS, Divulgação)
A biblioteca do Museu da História do Futebol (MUHF) de Santa Catarina, localizado em Porto Belo, vai crescer. Com novos materiais comprados do acervo de Paulo Machado de Carvalho, conhecido como "Marechal da Vitória", o espaço vai se tornar a maior biblioteca especializada em futebol da América do Sul.

O acervo com mais de 9,5 mil periódicos e 500 livros vai se juntar a revistas, jornais, documentos, clipagens, fotografias e vídeos já presentes na biblioteca catarinense. O material é inédito e raro e conta com documentos que a CBF e a AFA (associação da Argentina) não têm.

A biblioteca e o museu são do Instituto Cultural Soto (ICS) e foram inaugurados em fevereiro de 2019. Desde então, o local já era a segunda maior biblioteca da América, ficando atrás apenas do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), localizado no Estádio do Pacaembu. 

Com esses novos materiais, a biblioteca de futebol de SC se torna a maior da América.

O acervo, que foi comprado pelo Instituto através de um atravessador, traz informações sobre a Seleção Brasileira, outros países e dados de clubes do Brasil. 

Mas, antes de ser exposto ao público, o material vai passar por uma triagem com higienização, restauração e possível encadernação. Assim que os documentos ficarem prontos, eles serão colocados no museu para consulta. 

O acesso será público e sem custo.

— É um ganho cultural para Santa Catarina sem precedentes na história do esporte. O valor do material é incalculável. No Brasil tem estruturas muito boas, como o CRFB, mas agora com essa anexação nós ultrapassamos eles — comemora o presidente do ICS, Jules Soto.

Quem é o Marechal da Vitória
Fundador da Record TV, Paulo Machado de Carvalho foi o chefe da delegação brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. O empresário, que viveu entre 1901 e 1992, deixou seu nome escrito na história brasileira e muito material de acervo.

O Estádio do Pacaembu leva o nome dele como homenagem. O empresário já fez parte da diretoria do São Paulo entre 1934 e 1956 e era o braço direito de João Havelange na Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Segundo Jules Soto, o acervo de Paulo é raro e tem muitas informações a serem exploradas e descobertas pelos pesquisadores. 


Fonte: DC
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