SAÚDE - 27/07/2024 17:48

Casos de hepatite A mais que dobraram no Brasil em 2023 em relação a 2022

Ministério da Saúde publicou relatório sobre hepatites virais; infecções com os vírus tipo B e C tiveram queda
Recomendar correção
Obrigado pela colaboração!

O número de brasileiros diagnosticados com hepatite A mais que dobrou no Brasil no último ano. O país saiu de 856 pessoas com a doença em 2022 para 2.081 em 2023. Em dados proporcionais, isso eleva a taxa de casos de 0,4 para 1 a cada 100 mil habitantes, um aumento de 143,1%. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado nesta sexta-feira (26), pelo Ministério da Saúde. O documento é lançado anualmente no mês de julho, em alusão ao combate dos cinco tipos de vírus da hepatite no país.

O levantamento tem dados de transmissão e óbitos por hepatites virais desde o ano 2000. Segundo o relatório, o índice de 2023 interrompeu uma tendência de queda nos casos de hepatite A que ocorria entre 2015 e 2022, quando os diagnósticos caíram 74,3%. Os dados destacam que as taxas aumentaram especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país, que ficaram em 2,1 e 1,3 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 224,2% e 141,9%, respectivamente, no último ano.

Número de casos de hepatites B e C apresenta queda

Na contramão das infecções do tipo A, os diagnósticos de hepatites B e C tiveram queda em 2023 em relação ao ano anterior. No caso da hepatite B, o índice saiu de 5,1 para 4,7. Isso corresponde a uma queda de 7,8% e um total de 10.092 casos confirmados da doença entre janeiro e dezembro do ano passado. A redução é ainda mais significativa quando o índice é comparado aos dez anos anteriores. Entre 2013 e 2023, as taxas de detecção de hepatite B no Brasil apresentaram redução de 42,8%, passando de 8,3 para 4,7 casos a cada 100 mil habitantes.

No caso do vírus tipo C, a redução de 2023 em relação a 2022 foi de 8,4%, com uma taxa que saiu de 8,3 casos por 100 mil habitantes para 7,6. Quer dizer que, no ano passado, 16.178 brasileiros tiveram quadros confirmados da doença. A menor taxa entre as capitais foi em Macapá, com 2,7 casos a cada 100 mil habitantes. O relatório aponta nove capitais com índice de casos superior à média nacional:

Porto Alegre (57,1);
São Paulo (25,6);
Florianópolis (21,3);
Rio Branco (19,3);
Porto Velho (17,3);
Curitiba (16,4);
Goiânia (13,4);
Salvador (10,9);
Boa Vista (9,8).

Meta de eliminação para 2030

O boletim lembra a meta de eliminar as hepatites virais como um problema de saúde pública até 2030. No caso dos acordos assinados pelo Brasil, o objetivo é atingir uma incidência de hepatite B inferior a dois casos por 100 mil habitantes e de hepatite C inferior a cinco. No SUS, essas metas de combate estão incluídas no programa Brasil Saudável, lançado em fevereiro de 2024.


Fonte: R7
Publicidade
Publicidade
Cadastro WH3
Clique aqui para se cadastrar
Entre em contato com a WH3
600

Rua 31 de Março, 297

Bairro São Gotardo

São Miguel do Oeste - SC

89900-000

(49) 3621 0103

Carregando...