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Os primeiros registros dessas aves neste ano aconteceram em maio. Dois animais foram encontrados vivos. Em junho, os dois pinguins localizados estavam mortos. Já em julho, foram resgatados 182 animais e apenas 36 estavam vivos.
O número chama atenção. Durante todo ano passado foram encontrados 800 pinguins e 116 estavam vivos no momento do resgate. Em 2019, foram 747 registros e apenas 53 estavam vivos.
Os pinguins aparecem na costa catarinense em busca de alimento após o período de reprodução nas colônias na Patagônia/Argentina. A temporada aqui no estado vai até setembro, quando os animais retornam às águas do país vizinho.
— Nossa equipe faz tudo que está ao alcance para salvá-los, mas nem sempre é possível — afirma Cristiane Kolesnikovas.
— [Eles são] inexperientes. É comum que alguns animais tenham dificuldade em se alimentar, percam-se dos bandos e fiquem debilitados, encalhando nas praias. Também existem aqueles que interagem com petrechos de pesca. Mesmo não sendo alvo, são capturados incidentalmente. É a chamada captura bycatch, ou seja, não intencional — explica a entidade.
Os pinguins encontrados mortos pelas equipes, e que não estão em avançado estado de decomposição, são levados para o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Florianópolis e passam pelo exame necroscópico para tentar identificar a possível causa da morte.