Santa Catarina fechou agosto com arrecadação de R$ 3,6 bilhões, uma alta de 44,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, cifra considerada um recorde histórico. O crescimento foi puxado principalmente pelo Programa de Recuperação Fiscal (Prefis) que ofereceu condições mais favoráveis e arrecadou quase R$ 420 milhões durante o mês. Outro destaque foi o crescimento de 107,7% da receita de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do setor têxtil e confecções. Principal tributo do governo, o ICMS arrecadou R$ 2,9 bilhões no período também com bom desempenho de diversos outros setores econômicos, que seguem crescendo nessa fase de retomada na pandemia.
- Destaco o empenho pessoal e coletivo dos auditores fiscais e dos analistas da receita estadual, que trabalharam diretamente na construção do resultado. Tivemos uma receita extraordinária do Prefis/SC, mas a ação de cobrança e suporte dos servidores ao contribuinte foram fundamentais. Deduzido o valor extraordinário, ainda assim, é o maior resultado da história. O resultado é fruto da união de esforços, desde o simples planejamento de operações fiscais ao aprimoramento da legislação tributária. Cada passo é uma conquista – afirmou o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, que chegou a enviar uma mensagem aos servidores da pasta agradecendo o trabalho.
- Este novo recorde tem relação direta com a atividade fiscal, com os controles e o envolvimento de todo o corpo técnico do Fisco, que também está atento ao contribuinte que tem impostos a pagar – analisou o presidente do Sindifisco, José Antônio Farenzena, o Zeca.
Segundo o diretor de Políticas do Sindifisco, Sérgio Pinetti, a alta do dólar que elevou preços em geral também ajudou nessa arrecadação maior. Ele explica ainda que a arrecadação recorde pelo Prefis resulta muito de grandes devedores que foram notificados pelo fisco ou dos que ficam esperando uma oportunidade de Refis para pagar menos.