![](https://wh3.com.br/galerias/noticias/640/210325080954_screenshot_6.png)
Senadores catarinenses Jorginho Mello, Esperidião Amin e Dário Berger (Foto: Montagem/Câmara dos Deputados)
Santa Catarina não deu nenhum voto favorável à MP da minirreforma trabalhista, que foi rejeitada pelo Senado na quarta-feira (1º). Dario Berger (MDB) e o vice-líder do governo, Jorginho Mello (PL), votaram contra. Esperidião Amin (PP) não votou. A proposta teve 47 votos contrários, e 27 a favor.
Originalmente, o objetivo da MP era a continuidade da redução de jornadas e salários para manutenção dos empregos – mas a proposta chegou ao Senado com quase 200 emendas e ganhou “jabutis” que incluíam alterações permanentes nas leis trabalhistas, o que foi alvo de duras críticas por parte dos senadores.
Entre as mudanças, um dos pontos mais criticados foi a previsão de um novo regime de contratação sem direito a férias, 13º salário e FGTS. Parte dos programas, incluídos pela Câmara dos Deputados, tiveram o apoio do Ministério da Economia. No Senado, entretanto, ficou a sensação de que se forçaria uma mudança na CLT sem os debates necessários – o que poderia custar caro para a política.