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A quadrilha morta durante troca de tiros com a polícia, em Varginha, no sul de Minas Gerais, na madrugada deste domingo (31), pode ter relação com o roubo armado em Criciúma de novembro de 2020.
O grupo composto por 25 suspeitos era especializado em assaltos e crimes contra instituições financeiras e pode ter tido envolvimento em ações que aconteceram em Uberaba, em Minas Gerais, e Araçatuba, no interior de São Paulo.
Durante uma coletiva, o tenente-coronel do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Rodolfo Fernandes, que comandou a operação em Varginha, afirmou que suspeita que seja a mesma quadrilha que causou cenas de terror em Criciúma por conta da organização, planejamento e sistematização dos crimes.
“Eu acredito pela assinatura, pelo planejamento deles, que possa ser a mesma quadrilha que tenha operado em Uberaba, Criciúma e Araçatuba, pela quantidade de agentes, veículos utilizados”, declarou o comandante.O último registro de assalto semelhante ao de Criciúma foi no interior de São Paulo, quando os criminosos criaram novos padrões durante a ação.
“Um aspecto que chama atenção é que na ocorrência de Araçatuba, os veículos foram pintados de preto e o comboio era feito com os pisca alertas ligados, um dos veículos nessa ação ele já estava sendo pintado com tinta preto e foram encontrados em um sítio vários sprays de tinta preta, ou seja, muito parecido com a última ação”, disse o tenente-coronel.
Confrontos violentos
Em uma ação conjunta do Bope, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, dois confrontos com troca de tiros em Varginha resultaram na morte da quadrilha de 25 pessoas. Nenhum policial foi ferido.
De acordo com a polícia, a quadrilha se preparava para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil na cidade mineira.