CASO DE RACISMO - 18/11/2021 07:02

Suposto caso de racismo em escola de SC é investigado pela polícia

Adolescente teria cortado as tranças da colega de 13 anos dentro de sala de aula; vítima se recusa a voltar à escola após o episódio
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Adolescente teve as tranças e máscara cortadas em sala de aula, no Sul de SC – Foto: Divulgação
A Polícia Civil está apurando um suposto caso de racismo contra uma adolescente de 13 anos, em Pedras Grandes, no Sul catarinense. Ela teria tido seu cabelo cortado por uma colega dentro de sala de aula no início deste mês.
Após o ocorrido, a mãe da vítima publicou um vídeo na internet expondo a situação. Em poucas horas, o seu desabafo e pedido por justiça ganhou repercussão e apoio de milhares de pessoas.
Amparada e com o apoio da rede Novo Impulso, instituição de apoio à comunidade negra, ela, então, decidiu registrar um BO (boletim de ocorrência) na terça-feira (16) na delegacia do município, onde o caso já está sendo investigado.
Outro lado
Ouvida pela reportagem, a mãe da garota que supostamente teria cortado as tranças da colega também informou que registrou um BO, pois sua filha passou a sofrer ameaças.
Ela também negou se tratar de um ato racista e disse que houve um simples desentendimento entre as meninas.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação divulgou que está apurando os fatos e prestando todo o apoio à vítima. Além disso, declarou que repudia qualquer ato de violência.
Entenda o caso
Na semana passada, a mãe de uma das meninas publicou um vídeo na internet contando a situação. “A minha filha usa trancinhas e uma colega cortou as tranças dela. A minha filha virou para trás e perguntou por que ela tinha cortado e a menina falou que quis cortar e que o cabelo da minha filha era de negro e que era ruim”.
Ainda no vídeo, ela relata que a adolescente procurou a professora, quando percebeu as tranças e a corda da máscara cortada, mas, segundo a mãe, a educadora não fez nada e a ação se repetiu.
“Quando chegou no outro dia, aconteceu o mesmo incidente dentro do ônibus escolar. Minha filha chegou dentro de casa chorando desesperada, que não queria mais ir para a escola”, conta.
Segundo as representantes legais da mãe, as advogadas Alice Reis e Letícia Favarin, a adolescente continua em casa e se recusa a ir à escola, diante dos acontecimentos.
Na terça-feira (16), nos dirigimos até a escola e conversamos com o diretor para solicitar que ela tivesse aulas de maneira on-line. Ele nos pediu que formulássemos um pedido. Então, fizemos isso e a solicitação foi aceita hoje [quarta, 17]”, conta Alice.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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